A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou na noite desta quarta (10) que as vítimas do abuso sexual cometido em uma estação de trem identificaram por um álbum de fotografia dois policiais militares como autores das agressões. "A 3ª DPJM, que investiga o fato, já está tomando as devidas providências para solucionar o caso", disse a PM, em nota.
Em depoimento ao RJTV, as vítimas falaram que a sequência de abusos foi praticado por dois homens que se identificaram como policiais e quatro agentes da Supervia. No fim da manhã, a Supervia anunciou a demissão dos dois funcionários do setor de segurança suspeitos de envolvimento no caso.
Os adolescentes contam que foram humilhados e obrigados a praticar sexo oral um no outro. Os agressores gravaram a cena e colocaram na internet. O caso teria acontecido no último domingo (7).
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou na noite desta quarta (10) que as vítimas do abuso sexual cometido em uma estação de trem identificaram por um álbum de fotografia dois policiais militares como autores das agressões. "A 3ª DPJM, que investiga o fato, já está tomando as devidas providências para solucionar o caso", disse a PM, em nota.
Em depoimento ao RJTV, as vítimas falaram que a sequência de abusos foi praticado por dois homens que se identificaram como policiais e quatro agentes da Supervia. No fim da manhã, a Supervia anunciou a demissão dos dois funcionários do setor de segurança suspeitos de envolvimento no caso.
Os adolescentes contam que foram humilhados e obrigados a praticar sexo oral um no outro. Os agressores gravaram a cena e colocaram na internet. O caso teria acontecido no último domingo (7).
O delegado Roberto Ramos, titular da 18ª Delegacia de Polícia (Praça da Bandeira), instaurou um inquérito, nesta quarta-feira (10), para investigar as denúncias contra funcionários da Supervia.
De acordo com Ramos, os responsáveis pelas agressões e humilhações podem responder por tortura, divulgação de imagens pornográficas e também por estupro. "Os dois garotos foram obrigados a manter contato sexual de maneira forçada, mediante uma arma que era apontada para eles. Armas e ameaças. Então não tinha vontade. A vontade era do agente. A ambição sexual era do próprio agente. Isso configura um crime de estupro", explicou o delegado.
O delegado já convocou os dois jovens e os seguranças da supervia para prestar depoimento e vai analisar as imagens das câmeras de segurança da estação de trem onde o abuso aconteceu. Nesta tarde, o governador Wilson Witzel (PSC) cobrou investigação e punição dos responsáveis. "Não temos bandido de estimação, se é policial militar, se é civil, servidor público. Se for apurado que praticou alguma infração penal, vai ser apurado com rigor e vai ser levado à julgamento e a justiça que decide. Mas não há qualquer possibilidade de não ser investigado"