Mundo Terça-Feira, 29 de Agosto de 2017, 14h:34 | Atualizado:

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Procuradoria da República pede que CNJ investigue desembargador por violência contra mulheres

 

G1

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A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu para que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigue o desembargador Eduardo Gallo por violência contra mulheres. O desembargador é o mesmo acusado por um advogado durante uma sessão na primeira Câmara de Direito de Civil de pedir propina.

São duas acusações de violência contra mulher: uma contra a ex-mulher e outra contra uma motorista, os dois com registros de boletins de ocorrência, como mostrou a reportagem da NSC TV.

Segundo a assessoria de imprensa da PGR, o vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges Andrada, fez o pedido em 15 de agosto. Até a publicação desta notícia, o advogado de defesa do desembargador informou ao G1 que não havia recebido qualquer notificação sobre o pedido de investigação. Ele nega as acusações.

A assessoria da PGR informou ao G1 que o procedimento é sigiloso e não passou detalhes sobre as acusações. A reportagem aguardava retorno da assessoria do CNJ até a publicação desta notícia.

A ex-mulher diz que o desembargador a pegava pelo braço, falava palavras de baixo calão e que a empurrou - ela diz que, em razão disso, bateu a cabeça contra uma mesa.

Já o episódio com a motorista teria ocorrido na Avenida Mauro Ramos, no Centro de Florianópolis. A mulher diz que o desembargador desceu do carro alterado e socou o veículo dela várias vezes.

O advogado do desembargador, Nilton Macedo Machado, diz que as duas acusações já foram arquivadas pelo Tribunal de Justiça em Santa Catarina e que foram reabertas.

Segundo ele, no caso envolvendo a suposta agressão contra a ex-mulher, o desembargador é que teria sido agredido, inclusive quebrado uma costela, e as agressões teriam sido comprovadas por laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP).

No caso da briga de trânsito, ele afirma que não existe prova de que ele socou o carro. Conforme o advogado, o desembargador só queria que a motorista abrisse o vidro para conversarem.





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