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DUBLÊ DE RICA

Professora que furtou cartões de colegas os acusa de assédio

Ela teria ligado para as vítimas logo após pagar fiança e ser liberada

METRÓPOLES

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Colegas da professora temporária do Distrito Federal flagrada furtando dados de cartões de crédito afirmaram à coluna Na Mira que Thallyta Silva Almeida (foto em destaque), de 29 anos, os está acusando de assédio. A educadora, que foi afastada pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF), chegou a ser presa, mas acabou liberada mediante o pagamento de uma fiança de R$ 3 mil.

De acordo com as testemunhas, que pediram para não ter os nomes divulgados, Thallyta ligou para as vítimas e outros professores logo após sair da delegacia onde estava detida. Em um vídeo publicado nos status do WhatsApp, a investigada faz um resumo do caso. Além de afirmar que tudo será esclarecido, ela tenta justificar a situação alegando que sofreu assédio. Ela, porém, não especifica que tipo de assédio teria sido vítima.

Em conversa com a coluna Na Mira, uma das nove vítimas ressaltou que a escola não cometeu assédio — pelo contrário.

“Tivemos muita paciência com a professora, pois já havíamos enfrentado outros problemas com ela. A escola não assedia seus professores. Temos um projeto pedagógico consolidado e oferecemos suporte para que todos trabalhem conforme o que está estabelecido”, afirmou.

A docente ainda reforçou: “Ela está acusando as vítimas de assédio moral. É como se estivesse tentando transformar as vítimas em culpados. Ela está ligando para os alunos chorando e se vitimizando”, ressaltou a testemunha.

Veja vídeo:

Entenda o caso

Thallyta foi presa nessa segunda-feira (23/6) e solta após pagar uma fiança.

Com a mulher, os investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) apreenderam um iPhone 13, uma garrafa térmica, roupas de diversas marcas e uma bolsa de academia.

Os agentes descobriram que ela se aproveitava do descuido das vítimas para retirar cartões de crédito das bolsas delas e fotografá-los.

Em posse das informações, a professora fazia compras pela internet.

Em 2024, ela foi presa por policiais civis da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) pelo mesmo crime, quando estagiava em órgãos do governo federal.

Em fevereiro do ano passado, quando cometeu crimes semelhantes contra quatro vítimas, Thallyta fez compras em lojas da Asa Norte e em sites.

Dublê de rica

Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, atuava como uma “dublê de rica”, já que tentava aparentar uma condição financeira superior à que realmente possui, exibindo bens ou comportamentos que sugerem riqueza. Nas redes sociais, a educadora diz que é historiadora e pedagoga da Universidade de Brasília (UnB).

Nas publicações ela ostenta viagens internacionais e uma rotina de treinos com roupas financiadas pelas fraudes cometidas por ela.

Após essas duas prisões, foi constatado que Thallyta tinha uma obsessão por algumas marcas especificas.

Live.

Under Armour.

Amor de Peça.

Froz.

Farm.

Adidas.

Acessórios da Gocase.

Maquiagens da Boca Rosa.

Maquiagens da Virgínia – Wepink.

Além das roupas e maquiagens, outras testemunhas disseram que Thallyta até pagou a mensalidade da academia usando um dos cartões furtados.





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