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'PORQUE CHORAS, MBAPPE?'

PSG atropela a Inter na final e fatura sua primeira Champions

 

Da Redação

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Há muitos anos não se via uma final de Champions League com tanto predomínio de uma equipe sobre a outra. Pode ter demorado, mas a primeira conquista da principal competição europeia da história do Paris Saint-Germain teve gosto muito especial. O 5 x 0 dos franceses representam o maior placar de uma decisão de Liga dos Campeões.

A imensa superioridade dos parisienses apareceu desde os primeiros instantes. Domínio tático incontestável sobre os italianos, que estiveram irreconhecíveis. Nem de longe pareceram a equipe organizada, agressiva e resiliente de toda a campanha. Com 20 minutos de jogo já perdiam por 2x0. Foram arrasados pelo talento de uma equipe totalmente consciente do que fazer dentro de campo.

Desiré Doué duas vezes - o melhor em campo -, Hakimi, Kvaratskhelia e Mayulu balançaram as redes. Pacho, Vitinha e Fabian Ruiz foram outros destaques fundamentais de uma equipe que se impôs e marcou na história do futebol a nova filosofia do clube. Menos astros, mais unidade de pensamento e organização coletiva. Tudo arregimentado pelo brilhante Luis Enrique.

Escalações

O técnico espanhol manteve a base que já vinha atuando, com Doué fazendo companhia a Dembélé e Kvaratskhelia no ataque. Já Simone Inzaghi optou pela entrada de Pavard no trio de zaga. Bisseck começou no banco. Lautaro Martinez voltou ao time depois de quase um mês fora.

O jogo

O recital do Paris Saint-Germain começou cedo no gramado da Allianz Arena, e teve como principal base a capacidade de pressionar a saída de bola da Internazionale. Os franceses não se preocuparam em deixar Marquinhos e Pacho no mano a mano com Lautaro e Thuram. Muitos menos em fazer Hakimi e Nuno Mendes se adiantarem para combater Dumfries e Dimarco.

Vitinha, Fabian Ruiz e João Neves foram muito agressivos na vigília a Barella, Çalhanoglu e Mkhitaryan, tirando dos zagueiros da Inter e de Sommer a segurança de acioná-los. Acerbi, Pavard e Bastoni foram acossados por Dembélé, Kvaratskhelia e Doué, e até mesmo o goleiro dos nerazzurris tinha frações de segundos para pensar na melhor escolha.

O resultado do cenário descrito acima foi uma quantidade alta de bolas recuperadas dentro do campo italiano, e a impossibilidade de progredir no gramado veio como efeito colateral. O PSG circulava a posse ao retomá-la e colocava em prática o seu segundo grande mérito da 1ª etapa: a mobilidade dos laterais, meio-campistas e atacantes, tirando totalmente a referência de marcação dos adversários.

Hakimi e Doué revezavam a amplitude pela direita. O outro sempre flutuava livremente pelo meio. Dembélé pouco ficava estacionado no centro do ataque. Teve uma forte tendência de procurar o setor da bola, e com isso gerar superioridade para que os passes fossem trocados. Vitinha, Fabian Ruiz e João Neves davam velocidade na troca de bola, se moviam incessantemente.

Pela esquerda. Kvaratskhelia era o homem quase sempre aberto, e desequilibrava em conduções repletas de talento na direção da meta. Nuno Mendes oferecia apoios por dentro, mas quase não passava da linha da bola. A Inter estava sempre atrasada para pressionar o adversário com a posse. Não encontrava o tempo correto. Via-se em inferioridade na intermediária constantemente.

O PSG não deixava de apresentar movimentos de ataque à área ao se aproximar dela. A diagonal de Doue para receber de Vitinha aos 11 minutos, e cruzar a Hakimi, autor do primeiro gol, é um grande exemplo. Em uma das poucas vezes que a Inter conseguiu se instalar no campo de ataque, sofreu um duro golpe em outra valência importante do time de Paris - o contra-ataque.

Pacho, que fez 1º tempo impecável, evitou escanteio na área defensiva e iniciou o contragolpe que teve a participação de Kvara e Dembelé, e terminou na finalização desviada de Doué no fundo da rede. O 2x0 parcial foi um placar mais justo àquilo que a equipe da capital francesa produziu. Só correu riscos em dois escanteios cobrados Çalhanoglu, mas criou outras jogadas de perigo antes do intervalo.

Marcus Thuram era o jogador mais próximo do nível original na Internazionale. Foi acionado em algumas ligações diretas para desafogar as saídas de bola pressionadas de sua equipe, e ao menos segurou bolas, venceu duelos contra Marquinhos e Pacho.

Na volta para o 2º tempo, o PSG seguiu aproveitando os espaços surgidos pelo lado direito da defesa da Inter, que a esta altura já conseguia povoar mais o ataque. Kvaratskhelia atropelava Pavard pelo setor. Fabian Ruiz enconstava para dar auxílio, Dembélé tarmbém frequentava este flanco. Antes dos dez minutos os parisienses já haviam finalizado com relativo perigo três vezes.

Inzaghi não demorou a tirar Pavard e Dimarco. Botou Bisseck e Zalewski. O zagueiro alemão ficou apenas oito minutos em campo, se lesionou e deu lugar a Darmian logo depois. Carlos Augusto também foi a campo na vaga do inoperante Mkhtaryan. Quando a Inter tentava se reorganizar em campo, sofreu o viés derradeiro.

Vitinha, em mais uma grande atuação, desfilou pelo meio-campo para vencer a marcação rival, tabelou com Dembélé e serviu Doué em profundidade. O atacante de 19 anos não perdoou novamente. A partir daí a Internazionale ficou totalmente entregue e terminou o jogo passando vergonha.

Kvaratskhelia e o jovem Mayulu aproveitaram os imensos buracos surgidos na defesa italiana para transformar o placar em algo condizente com o massacre visto desde os primeiros minutos. Apenas na final, a Internazionale sofreu a mesma quantidade de gols que havia levado até começar a jogar as semifinais da competição.





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