Mundo Domingo, 18 de Maio de 2014, 00h:05 | Atualizado:

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PT homologa candidatura Suplicy com Padilha dançando Jair Rodrigues

 

Terra

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Em reunião da executiva estadual na manhã deste sábado (17), o Partido dos Trabalhadores (PT) em São Paulo confirmou a candidatura de Eduardo Suplicy ao Senado Federal e definiu o 15 de junho como o dia de lançamento oficial da candidatura de Alexandre Padilha ao governo paulista.

O encontro de estratégia de campanha definiu ainda algumas diretrizes e ações do partido para a corrida eleitoral no Estado, onde Suplicy e Padilha devem se dividir para percorrer com a chamada “Caravana Horizonte Paulista” os 645 municípios paulistas até o final de setembro.

A reunião iniciou as discussões sobre os possíveis suplentes de Eduardo Suplicy. Uma parte da executiva e o próprio Suplicy defendem que a vaga seja dada ao PCdoB, que já tem o nome do ex-vereador Jamil Murad como possível indicado.

Outra ala do PT, contudo, reivindida a indicação de um negro ou uma mulher para a vaga.

Segundo o presidente estadual do partido, Emídio de Souza, a questão só será fechada após o acerto das alianças partidárias na chapa majoritária. A depender das tratativas, os partidos que formarão a coligação de Padilha podem eventualmente querer indicar o suplente de Suplicy.

Apesar da habitual irreverência, o senador Suplicy subiu o tom no encontro e fez críticas duras aos problemas de gestão do governado Geraldo Alckmin (PSDB) na questão da falta de água na região metropolitana. Segundo o senador petista, "faltou ação" da administração tucana na execução de obras para evitar a seca no reservatório Cantereira.

“Já fiz um pronunciamento semana passada e novamente vou dizer na tribuna do Senado que o governo de São Paulo não fez as obras que desde 2004 os técnicos da ANA – Agência Nacional de Águas –, o DAEE e a própria Sabesp diziam que era necessário. Não se pode fechar os olhos para esse problema”, declarou Suplicy.

Padilha também usou o espaço para dizer que o governo do PSDB falhou no planejamento e administração da água. O pré-candidato petista afirmou que o PT deve formar a maior aliança de partidos da história da legenda em São Paulo para a eleção de outubro.

“Nós estamos entrando na disputa dessa vez é para ganhar. Faremos a maior aliança de partidos da história do PT em São Paulo para finalmente tirar do poder esse grupo que há mais de 20 anos trata os problemas do Estado com descaso (…) O que estará em jogo nessa eleição são dois projetos de País e governo. O de quem faz realmente pelos pobres e trabalhadores, como nós e a presidenta Dilma, e aqueles que só dizem que fazem, mas não resolvem as dificuldades da vida real das pessoas”, declarou Alexandre Padilha.

Apesar do tom incisivo dos candidatos, a reunião foi bastate descontraída e teve um momento karaokê, onde, incentivado por Suplicy, Padilha ensaiou um cover do sambista Jair Rodrigues, falecido recentemente.

Um pouco desafinado e caprichando no requebrado, Padilha sambou e fez o tradicional gesto com as mãos de Jair Rodrigues, que ganhou fama por interpretar canções de protesto nos festivais de música dos anos 60, na TV Record.

Padilha, Suplicy e a deputada federal Janete Pietá colocaram o presidente do partido – Emídio de Souza – para cantar trechos das canções como “Deixa isso pra lá”, “Disparada” e “Maria, Maria” – de Milton Nascimento.





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