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TAI-PEN

Segurança de Tarcísio é afastado da PM após ser preso por elo com PCC

 

METRÓPOLES

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A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) determinou o afastamento das funções do capitão Diogo Costa Cangerana, ex-segurança do governador Tarcísio de Freitas. Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) na terça-feira (26/11), durante a ação que desarticulou três empresas de serviços financeiros em tecnologia e informação, chamadas fintechs, suspeitas de movimentar R$ 6 bilhões em dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos últimos cinco anos.

Cangerana é apontado como um dos articuladores do esquema, responsável pela abertura de contas nas fintechs usadas para lavar dinheiro do tráfico. O militar estaria envolvido em transações realizadas entre empresas e pessoas físicas que somaram R$ 120 bilhões. Seu afastamento tem validade a partir da data da prisão preventiva e foi decretado pela Diretoria de Pessoal da PM.

O capitão atuava na Casa Militar do governo há mais de 12 anos. Trabalhou como segurança de Tarcísio de Freitas entre 2022 e setembro deste ano, como chefe da Divisão de Segurança de Dignitários do Departamento de Segurança Institucional. Desde setembro, estava lotado no 13º Batalhão de Polícia Militar, responsável pelo policiamento na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo. O mandado de prisão de Cangerana foi expedido pela 7ª Vara Criminal Federal, no âmbito da Operação Tai-Pen.

O PM participou de pelo menos 25 agendas oficiais de Tarcísio, inclusive viagens internacionais. O militar esteve em Portugal em junho, na comitiva do governador durante a oferta de ações da Sabesp a investidores estrangeiros. Em Brasília, o capitão fez a sua segurança em agendas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); e com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e Roberto Barroso.

Na terça-feira (26/11), Tarcísio afirmou que Cangerana será punido caso seja comprovada sua participação no esquema de lavagem de dinheiro do PCC. O governador também classificou a conduta do militar como um ato isolado dentro da PM paulista. “Não podemos falar da polícia dessa maneira. A polícia é boa, séria, profissional, presta um relevante serviço por mim, por você, pela nossa sociedade e, obviamente, em toda instituição, infelizmente, a gente tem as maçãs podres, e essas maçãs podres nós vamos tirar do cesto, punir severamente”, disse.

Operação

Na Operação Tai-Pen, a PF cumpriu 16 mandados de prisão preventiva e 41 ordens de busca e apreensão. Em um escritório na Avenida Paulista, foram apreendidos R$ 311 mil em espécie. A corporação alega que as fintechs envolvidas montaram um “complexo sistema bancário paralelo e ilegal” que movimentou bilhões de reais no Brasil, EUA, Canadá, Panamá, Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Holanda, Inglaterra, Itália, Turquia, Dubai e especialmente Hong Kong e China.

O grupo é acusado de crimes contra o sistema financeiro, ocultação de capitais, organização criminosa e evasão de divisas. O nome da operação faz referência a uma obra chamada “Chefe Supremo”.





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Comentários (2)

  • Salvador de Oliveira Silva

    Terça-Feira, 03 de Dezembro de 2024, 09h26
  • Tarcísio tá mostrando quem são os políticos do crime organizado tomando conta do estado de são Paulo,DEUS, PÁTRIA FAMÍLIA E LIBERDADE.
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  • Isaias Miranda - jesus meu tesouro !

    Terça-Feira, 03 de Dezembro de 2024, 00h45
  • Muitos serão chamados e poucos os escolhidos. A porta é estreita. PT = Perca Total! Querem acabar com nosso Agro de todo jeito, abram os olhos enquanto há tempo! Fazuéli agora! O Brasil está quebrando! Mato Grosso potência! Campeão do Agro! O fim está próximo! Deus é fiel!
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