Mundo Sexta-Feira, 17 de Janeiro de 2020, 09h:29 | Atualizado:

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DURANTE PROTESTO

Vídeo mostra PMs puxando mulher pelo cabelo

 

G1

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Reprodução

MULHER PMS.jpg

 

Imagens gravadas por cinegrafistas e por pessoas que participaram do terceiro ato contra alta da tarifa de ônibus, de Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo, realizado no final da tarde de quinta-feira (16), mostram a ação da Polícia Militar durante o protesto, com sinais de dificuldade para conter os manifestantes.

Em um dos vídeos, que circula em redes sociais, um policial parece tentar levantar uma mulher que está agachada. Outra manifestante chega próximo e tenta afastá-lo. Em seguida, dois PMs surgem e puxam a moça pelo cabelo.

A jovem cai no chão e um dos policias puxa ela novamente pelo cabelo. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) diz que irá analisar as imagens.

Agências bancárias foram depredadas na dispersão da manifestação.

Segundo a PM, dez pessoas foram presas no ato, que foi capitaneado pelo Movimento Passe Livre (MPL) e teve início em frente ao Theatro Municipal, no Centro de São Paulo, seguindo em direção à Avenida Paulista. Dentre os detidos estão oito adultos e 2 adolescentes.

Eles foram levados para o 2º DP por desacato e lesão corporal e eram ouvidos até a madrugada desta sexta-feira (17). Ainda de acordo com a polícia, uma policial militar ficou ferida.

A polícia impediu que o protesto avançasse para a Avenida Paulista e usou bombas de efeito moral e balas de borracha contra um grupo que furou o bloqueio.

Em outro vídeo, feito por cinegrafistas, é possível ver um PM dando uma "gravata" (prendendo pelo pescoço) uma manifestante.

SSP diz que garante expressão

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de SP afirmou que atuou na manifestação para "garantir o direito à livre expressão e a segurança de todos". Leia a íntegra:

"A Polícia Militar, para garantir o direito à livre expressão e a segurança de todos, atuou no ato contrário ao reajuste nas tarifas do transporte público, realizado nesta quinta-feira (16). Após o deslocamento para a região da Praça da República, houve um princípio de tumulto que foi contido pelos policiais. Uma policial militar foi ferida durante a ação. Dez pessoas, sendo oito adultos e dois adolescentes, foram detidas por desacato e lesão corporal e encaminhadas ao 2º DP. A autoridade policial está ouvindo o grupo na delegacia para registrar o ocorrido."

Aumento da tarifa

Os manifestantes protestam contra o aumento de R$ 0,10 nas passagens do transporte público na capital paulista, que passaram de R$ 4,30 para R$ 4,40. Segundo o MPL, a tarifa deveria ser reduzida.

O reajuste é de 2,33%, abaixo da inflação anual prevista pelo boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), que é de 3,86%.

As novas tarifas foram encaminhadas no dia 20 de dezembro de 2019 para os presidentes da Câmara Municipal e para a Assembleia Legislativa, aprovadas e entraram em vigor em 1º de janeiro.

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) protocolou uma carta na Prefeitura solicitando que o prefeito não reajustasse a tarifa de ônibus.

O Idec argumenta que a Prefeitura pode segurar esse aumento reajustando o valor de subsídio para o sistema e que um aumento no ônibus tem um grande impacto para a cidade.

O instituto também argumenta que a Prefeitura não gerencia o sistema de transporte da cidade maneira eficiente.

CLIQUE AQUI, para ver o vídeo.

 

 

 





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