Opinião Sábado, 22 de Fevereiro de 2014, 12h:10 | Atualizado:

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Wilson Carlos Fuá

A política e os homens de boa vontade

 

Wilson Carlos Fuá

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Na política devemos ter cuidado sobre o que é certo e o é que errado, ainda mais se formos lutar contra os poderosos de plantão, é através da distorção desses conceitos que pessoas espertas estão assumindo posições de destaques na vida política do estado e do país.

Para que os homens de boa vontade, possam entrar no meio da briga em defesa dos mais fracos, está ficando cada vez mais complicado, pois os ânimos estão alterados e as armas são muito diferentes, principalmente porque aqueles que mais necessitam são facilmente comprados por migalhas momentâneas por serem desprovidos da consciência política. 

Continuam sendo facilmente dominados pelos “donos” do poder, que se utilizam de métodos duvidosos para se manter no poder sem se importarem com o que significa cidadania e ética, apenas com as suas necessidades cada vez maiores neste modismo em que vive a sociedade contemporânea.

E nessa briga em busca de votos, são computados poucos ganhadores ou muitos perdedores.

O grande espetáculo do mundo político não para os personagens, antes de concluir um mandato os eleitos já estão pensando em novas candidaturas porque não querem ficar longe do poder. Cabe aos eleitores ao seguirem rumo a cabine eletrônica, terem a certeza que ao tocarem as teclas da urna eletrônica, estarão dando um grande passo que decididamente influenciará na sua própria vida e na sua própria história, pois tudo na política tem um motivo de ser, mesmo através das ações conscientes ou não, os fatos acontecem, por isso não devemos ficar esperando pelo destino, não existe destino, nem fatalidade, o destino é o nome que se dá aos ciclos de nossa existência. 

Tudo é maquinado através do marketing impositivo, mas cabe a cada de nós traçamos o nosso destino, pois tudo em nossas vidas envolvem as ações políticas, quer seja na segurança, ou no sistema de saúde, ou no complexo sistema educacional e principalmente ao entregarmos todos os recursos públicos na mãos de um estranho administrador que diariamente por imposição das leis usa nossos recursos em forma de Impostos, que são escoados pelos ralos da incompetência e da desonestidade. 

As pessoas estão sendo preparadas para atos de espertezas, por isso querem levar vantagem em tudo, na luta pela facilidade escolhem bater no mais fraco, porque sabem que este não tem forças para revidar. Poucas pessoas estão dispostas a brigar por quem passa fome, ou por alguém que não tem nenhuma visão de futuro, poucos têm a consciência cristã de que essas ações humanitárias faz-nos entender que ser uma pessoa espiritualizada não significa ser alienada ou omissa. 

No entanto a participação na militância política e engajamento em movimentos contrários ao poder dominador tem um preço alto a ser pago. Quantas vezes somos excluídos por não fazermos o jogo dos supostos donos do poder, ou mesmo ao sermos classificados como elemento desagregador ou como uma pessoa inconveniente ao sistema. 

Neste mundo onde a espiritualidade passa longe dos treinamentos das conquistas individuais, as pessoas estão enfraquecendo por medo de se posicionar em qualquer situação, preferem seguir junto com a grande legião de omissos e discípulos da individualidade. 

Usando a filosofia de cada um por si, com certeza o caos será para todos. Por isso os aventureiros avançam na política e nos postos de decisões, depois do voto inconsciente, não adianta procurar os homens de boa vontade, porque quando se vende um voto, os homens de boa vontade estarão perdendo espaço para aqueles que são lobos dos fracos e acumuladores de patrimônios individuais. A política ficou extremamente medíocre e aquela luz que havia a muito se apagou pela falta da espiritualidade e do sentido comunitário.

*WILSON CARLOS FUÁH é economista e especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas





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