Opinião Sábado, 17 de Maio de 2014, 12h:41 | Atualizado:

Sábado, 17 de Maio de 2014, 12h:41 | Atualizado:

Gabriel Novis Neves

Acupuntura

 

Gabriel Novis Neves

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Gabriel Novis

 

É uma especialidade médica, amplamente difundida em todo o mundo. Nasceu há cinco mil anos na China onde hoje, disputa espaços com a medicina tecnológica.

É uma modalidade de medicina tradicional.

No ocidente surgiu como alternativa humanística de tratamento, tendo boa aceitação.

Sempre fui um curioso em conhecer outras medicinas, sem preconceitos. Há dois anos a acupuntura faz parte do meu tratamento, uma vez por semana.

Certeza absoluta da sua eficácia tive há poucos dias, quando percebi claramente seus efeitos terapêuticos.

O meu órgão de choque, demonstrava sinais clínicos de exaustão traduzidos em sintomas.

Manifestei a minha médica acupunturista o meu desconforto. Após trinta e quatro minutos do início da terapia, percebi o momento em que as minhas conexões nervosas tinham cedido à milenar ciência oriental.

O desaparecimento das amarras se percebe nitidamente com o desaparecimento dos sintomas.

Percebem-se os efeitos benéficos do tratamento, que melhoram até o final da sessão de cerca de sessenta minutos.

Faço este registro por não entender como um pais com tantas dificuldades no atendimento à saúde pública se dá ao luxo de ignorar essas alternativas científicas, para minorar o sofrimento humano de setenta por cento da nossa população.

Continuamos insistindo na formação de especialistas, criação de inúmeras escolas de medicina e alugando médicos cubanos, para atuarem no Programa Saúde da Família (PSF), pedindo exames complementares de alta complexidade para resolver casos banais.

Enquanto isso, o quadro de penúria da nossa saúde pública continuará.

Nossas escolas médicas na sua maioria estão formando profissionais em doenças. Esse perfil não serve às nossas necessidades.

É urgente que se estimule não com discursos, mas, com financiamentos públicos uma reformulação dos currículos das nossas escolas médicas, motivando e capacitando professores para essa missão.

Isto tem que ser acoplado a uma política pública de fixação desses novos profissionais no interior, através da criação da carreira de médico da área básica.

Tão simples a solução que só depende da vontade política dos nossos governantes e, tão difícil de concretizar!

Por quê?

Gabriel Novis Neves é médico





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