Opinião Sexta-Feira, 05 de Setembro de 2014, 08h:29 | Atualizado:

Sexta-Feira, 05 de Setembro de 2014, 08h:29 | Atualizado:

Gabriel Novis Neves

Bons tempos

 

Gabriel Novis Neves

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Gabriel Novis

 

Houve um tempo em que a palavra era honrada, sendo desnecessárias as assinaturas, firmas reconhecidas, registros em cartórios, fotocópias e etc... 

Tudo era realizado com testemunhas credenciadas. 

Sem saudosismo, o que vemos hoje é Tratado de Paz para cessar fogo em áreas de guerra com validade de horas. 

Ninguém mais respeita o combinado e assinado em reuniões internacionais para evitar o inútil massacre de pessoas inocentes. No dia a dia, então, é impensável. 

Qual será a nova moeda que deverá surgir neste novo mundo que tenha credibilidade e humanismo? 

Se a vida humana não é respeitada, imagine as dívidas comerciais entre as nações! 

Os calotes continuam.  O exemplo mais recente é da nossa vizinha Argentina, reincidente nessa arte de dever e não pagar. 

O Brasil, de há tempos, sofre calado vendo suas exportações diminuírem para a Terra do Tango. Mas, as importações portenhas continuam em ato de extrema solidariedade. 

O pior, é que nós pagamos o que devemos e eles seguem o cronograma bolivariano da moratória. 

Bons tempos em que nossos dirigentes possuíam bons currículos e eram pessoas ilibadas. 

Muitas morriam pobres após o exercício de cargo público relevante. 

Hoje, os maus devedores frequentam as páginas da Revista Forbes  e são excelentes administradores de seus bens, tidos como gênios. 

O mundo caminha sem destino. Os países mais poderosos em armamentos dizimam os mais fracos. E a indústria bélica continua “bem obrigada”. É tudo o que interessa... 

Essa crueldade sempre existiu. E sabemos, pela história, que ela não terá fim. 

Estamos todos cada vez mais omissos, e o ato de Pôncio Pilatos impera. 

As inúmeras civilizações têm sido exterminadas por guerras fratricidas com o único objetivo da conquista do poder do dinheiro. 

A velocidade do genocídio praticado com as tecnologias bélicas modernas faz com que o nosso Planeta tenha durabilidade imprevisível. 

Acredito que cérebros privilegiados poderão alterar essa prática de massacres coletivos que não mais conseguem comover a humanidade. É urgentemente necessária a mobilização global contra toda essa loucura. 

Em outras épocas, a maldade humana caminhava a passos de tartaruga, hoje, ela caminha com a velocidade de um míssil. 

Gabriel Novis Neves é médico

 





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