Recentemente li com especial alegria que produtores rurais de Mato Grosso, incentivados pela Aprosoja estarão participando, a partir de julho, de Missões Internacionais aos Estados Unidos e China. As possibilidades que iniciativas neste sentido se abrem são imensuráveis, tanto no sentido de se estabelecer parcerias, quanto da efetivação de negócios e trocas de experiências.
Sempre fui, enquanto líder empresarial um grande entusiasta de missões internacionais, e notícias neste sentido me remetem ao trabalho que durante muitos anos realizei junto do Sebrae e o Governo de Mato Grosso, incluindo no processo instituições a exemplo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - Fecomércio/MT e a Federação das Associações Comerciais e Empresariais - Facmat.
Nem sempre os empresários mato-grossenses estiveram antenados com as novas tendências de mercado, de olho nas oportunidades de negócios internacionais e também na forma com que empresas do exterior têm inovado para conquistar uma fatia cada vez maior de clientes. Esta conscientização, entretanto, ocorreu devido a um trabalho hercúleo, quando eram grandes as dificuldades de engajamento.
Nos cargos de presidente de entidades empresariais, e de secretário de Estado, de Turismo e também de Indústria, Comércio, Minas e Energia, cada qual em um tempo, ao longo de 20 anos, chefiei missões técnicas empresariais na América Latina, Estados Unidos, Europa, Ásia, África, Oriente Médio. Missões que passaram por vários governos: Jaime Campos, Dante de Oliveira, Rogério Salles, Blairo Maggi, e Silval Barbosa.
Vejo que as sementes lançadas em terreno fértil. As perspectivas que se apresentavam, a cada missão sempre foram muito otimistas e culminaram numa formação da rede de contatos internacionais de bons resultados, inclusive para o processo de integração de Mato Grosso com o mercado internacional, que extrapolaram os países latino-americanos. A iniciativa de novas missões, com outros engajamentos, sempre mobilizando esforços de entidades do setor produtivo, merecem não só adesões, mas aplausos.
PEDRO NADAF é secretário-chefe da Casa Civil