Opinião Sexta-Feira, 11 de Outubro de 2019, 09h:25 | Atualizado:

Sexta-Feira, 11 de Outubro de 2019, 09h:25 | Atualizado:

Wilson Fuá

O vazio de um dia cheio

 

Wilson Fuá

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Muitas vezes nomeamos alguém como nosso inimigo, porque é mais fácil e mais barato perdoar apenas um. 

Talvez porque na complexa idiotice, perde-se muito tempo buscando inimigos, e mesmo quando não os encontra, cria-se a necessidade de ter pelo menos “unzinho”, e essa necessidade faz com que indiquemos a pessoa mais próxima, e assim, passam a dizer que o inimigo dorme ao nosso lado, e que além de perturbar o nosso sono, será um estorvo pela vida toda.

Ao sentir a ausência dos sentimentos considerados inferiores, as pessoas passam a ter transparência no entendimento e deixam de desviar o olhar para não encarar alguém que tenta aproximar; quando a necessidade de promover certos julgamentos precipitados, fica caracterizado quando ainda há  necessidade de virar o rosto , ou  mudar de calçada, ou mudar de reunião social, e quando ainda age assim, é porque aquela raiva de supostos  inimigos ainda está instalada no seu coração.                   

Enquanto não rompermos os modelos e os moldes pré-estabelecidos pelas influências sociais, não seremos receptivos ao inédito, pois só a partir do entendimento que ninguém é perfeito, é que passamos a adotar o poder de renunciar velhos conceitos e a manifestarmos de forma decisiva para sairmos da estreita fronteira onde somos aprisionados, desnudado, descalços e sem marcas, passamos a entender que somos seres sociáveis e que ninguém é feliz sozinho.

O ser humano demora muito para descobrir que existem muitos caminhos além das aparências visíveis, e depois de muitos dias vazios ou cheios ações descartáveis,  aprenderá a viver verdadeiramente na humildade e entenderá as pessoas como elas são, e que não temos o poder de reconfigurar as  pessoas conforme ao nosso entendimento, se você não aceita o defeito dos outros, naturalmente as outras pessoas não são obrigadas a aceitar os seus, e para não participar de uma guerra, é necessário ficar longe dela.

Não estamos preparados para entender que o mal que vemos outros, muitas vezes está em nós mesmo, e é por isso, que ao vermos uma pessoa pela primeira vez, e logo,  passamos a dizer: “meu sangue não dá com aquela pessoa”. 

É importante saber que os combates da vida são internos, o importante é adotar uma vida composta atos de humildade e saber desfrutar as bênção que recebemos por estar vivos e ao chegar ao fim do dia, poder estar com o coração aberto para sentir a alegria das boas ações e valorizar mais um dia de vida.

Há momentos na vida que tudo perde o seu significado, e se isso ainda está a acontecer, é porque ainda não está preparado para entender que os milagres são internos, e se ainda não fez uma faxina mental , é porque, talvez ainda não conheceu o poder do perdão.  

Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.

Fale com o Autor: [email protected]     

 





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