Um país continental chamado Brasil, com dimensões territoriais de 8.510.417, 77 Km2, o que representa 48,7 % da superfície da América do Sul.
Fomos agraciados por riquezas naturais incalculáveis, tanto na superfície como no subsolo, com água em abundância, além de possuirmos os três maiores ecossistemas do mundo, que são: a Amazônia, Pantanal e Cerrado.
Com todas essas riquezas exponenciais em nosso país, ainda assim, não conseguimos galgar maiores degraus na economia, na qualidade de vida, na distribuição de renda; em função de uma grande quantidade de políticos e gestores públicos, que são ranqueados entres os piores gestores públicos do mundo, não é exagero.
Tendo, como quesito principal a corrupção endêmica que assola o nosso país; segundo dados da organização Transparência Internacional, chegamos à pior nota e pior colocação da série histórica, que pode ser comparada desde 2012.
O índice de corrupção é medido com pontuações que variam de 0 a 100, quanto menor a pontuação, pior é a percepção de corrupção de um país.
O Brasil, recebeu 34 pontos considerando a média para às Américas que é de 42 pontos, estamos em uma posição incomoda.
Corroborando com tudo o que foi dito; o país, tem sido recordista no quesito rombo em estatais, a mais recente e emblemática aconteceu no Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS).
Com rombo na bagatela de R$ 6,3 bilhões em função de fraudes relacionadas a descontos indevidos em aposentadorias e pensões que lesaram milhares de segurados, velhinhos aposentados que trabalharam a vida inteira e tiveram em suas “pomposas aposentadorias”, valores descontados.
Como, o nosso país não é para amadores, a cada instante surge fato novo, e assim acabamos nos esquecendo do rombo da previdência (INSS).
Prova inequívoca disso, foi o relatório apresentado pela Auditoria Anual de Contas do Ministério da Saúde divulgado em 2024 pela CGU (Controladoria Geral da União).
Usando de eufemismo, o Governo Federal apontou uma “distorção” de R$ 44 bilhões nas contas do órgão, mais especificamente no Ministério da Saúde, comandado na época por Nísia Trindade.
Resumo da ópera, como eu já havia mencionado na chamada do artigo, de forma simplista mostrei as potencialidades e riquezas do nosso país.
Porém, infelizmente viramos “navio Titanic” conduzido por um governo incapaz e sem controle dos gastos públicos.
Por certo, em breve o mesmo irá colidir com um iceberg, produzido pelo próprio governo e nos afundará, não sabemos apenas o ano em que essa catástrofe anunciada irá acontecer.
Professor Licio Antonio Malheiros é Jornalista, Articulista e Geógrafo.
Wagner
Sábado, 03 de Maio de 2025, 15h50