Opinião Quinta-Feira, 11 de Setembro de 2014, 10h:09 | Atualizado:

Quinta-Feira, 11 de Setembro de 2014, 10h:09 | Atualizado:

Lício Malheiros

Sucessão de erros

 

Lício Malheiros

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A implementação de políticas públicas alvissareiras em nosso país, vem se tornando cada vez mais reduzidas, em função da falta de proposituras das instituições constituídas (leiam-se Municipais, Estaduais e Federais). Neste contexto, abordaremos as políticas públicas implementadas pelo Estado, que são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo mesmo, diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico. 

Neste contexto, abordaremos as sucessivas lambanças protagonizadas pelo poder público Estadual, no que tange à construção das obras de mobilidade urbana; assim como, a reforma e ampliação do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, que acabou na verdade, se tornando um verdadeiro fiasco, com repercussão Nacional e Internacional, rotulando-nos de incompetentes. 

O pior de tudo foi à falta de humildade por parte dos gestores dos órgãos responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização dessas obras, de importância singular para a população. 

Instituições estas, que deveriam acompanhar passo a passo, o andamento das obras, através de cobranças sistemáticas por uma execução satisfatória, bem como a certificação de sua execução, dentro dos parâmetros e normas, exigidas pela ABNT. 

Não sou engenheiro, porém procuro saber as coisas, segundo informações do Tribunal de Contas do Estado (TCE), há falhas nos blocos de fundações do viaduto da Sefaz, as amarraduras superiores de flexão estão a quem das mínimas previstas pelas normas da ABNT, pois a armadura existente corresponde a 195 centímetros cúbicos de ferragem, quando a necessária seria de 330 centímetros. 

Em nosso país a impermeabilização de pontes e viadutos, raramente acontece, podendo ocasionar fissuração das estruturas, sendo que a utilização do mesmo impacta sobre a obra em 1% a 2% do valor da mesma; agora para corrigi-lo, são necessárias somas vultosas, para impedir que essas fissuras, possam permitir a entrada de água, podendo ocasionar a queda da estrutura. 

Paradoxalmente a tudo que foi dito, pelos técnicos e, por demais órgãos competentes, dizendo que existe a possibilidade até do viaduto da Sefaz vir a cair. 

Eis que leio, em um dos sites da capital, um depoimento no mínimo controverso, proferido pelo Deputado Federal Carlos Bezerra (PMDB), ao dizer “o viaduto de Minas Gerais caiu; aqui, não”, com todo respeito e, apreço que tenho pelo senhor deputado, a sua fala é no mínimo aviltante, pois estamos falando de vidas humanas, não vamos nivelar por baixo as situações; a política neste momento tem que ficar em segundo ou terceiro plano, o que importa, é a integridade física das pessoas, não vamos esperar acontecer uma tragédia, para que as autoridades possam tomar as providências cabíveis. 

Pare o mundo, quero descer! 

*LICIO ANTONIO MALHEIROS é geógrafo 

[email protected] 

 





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