Uma nova versão sobre o tiro que matou a pequena Eloá Victória da Silva Oliveira, de 2 anos, filha do sargento da Polícia Militar, Elienay Pinheiro, traz uma suposta reviravolta no caso registrado na manhã desta quinta-feira (11). O depoimento do pai da garotinha de 5 anos, prima da vítima que teria manuseado o revólver calibre 38 e disparado acidentalmente, revela que teria sido a própria Eloá que manuseava a arma e acabou atirando em si própria.
Essa nova versão consta no depoimento de Adonay Smyth da Cunha Oliveira, prestado à Polícia Civil. Ele é pai da menina de 5 anos e tio de Eloá.
Ele também afirmou que não sabia que havia uma arma na casa onde a filha estava visitando a prima. "Que ela acompanhou Eloá até o quarto; G. contou que a Eloá abriu a gaveta e procurou a arma para mostrar para ela; G. falou que assim que a Eloá pegou a arma houve o disparo", contou em depoimento.
O pai da criança da filha de 5 anos, ainda relata que a família é do Rio de Janeiro e que ficaria até o dia 28 de maio hospeda no Santa Cruz II, onde ocorreu a tragédia. Contou que a filha estava muito assustada, aérea e abalada após o ocorrido.
Segundo ele, a menor de 5 anos estava na assistindo quando Eloá saiu do quarto dos pais, onde estava brincando, e foi até ela e falou: "venha ver o que eu achei". A menina teria seguido os passos de Eloá. O irmão de Eloá estaria na sala fazendo o dever da escola e o pai de Eloá na cozinha.
O pai ainda relatou que filha não conhece e que nunca mexeu em alguma arma, destacando que não tinha conhecimento que o revolver estava na casa. “Nada mais disse, nem lhe foi perguntado, encerrando às 15h58 horas, vai devidamente assinado pela autoridade, pela testemunha”, traz trecho do depoimento feito à Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
OMISSÃO DE CAUTELA
Nesta quarta, o delegado da Polícia Civil, Marcel Oliveira inforou que o 2º sargento da Polícia Militar, Elienay Pinheiro, pai de Eloá Victória da Silva Oliveira, será indiciado pela Polícia Civil por omissão de cautela em relação ao armamento. Ele era o único adulto na casa, localizada no bairro Santa Cruz II, em Cuiabá. A tragédia ocorreu por volta das 8h30 desta quarta-feira quando a prima da vítima achou o revólver de propriedade do sargento num fundo falso de um criado mudo, no quarto da residência, e puxou o gatilho acertando Eloá na cabeça. A garotinha morreu na hora.
Os delegados Olímpio da Cunha Júnior e Marcel Oliveira informaram que o revólver era de uso particular do sargento e não do Estado. Confirmaram que a arma estava armazenada em um fundo falso de criado mudo.
Neide
Sexta-Feira, 12 de Maio de 2023, 22h22david
Sexta-Feira, 12 de Maio de 2023, 14h30Nico
Sexta-Feira, 12 de Maio de 2023, 14h16cidadao
Sexta-Feira, 12 de Maio de 2023, 12h52Jek
Sexta-Feira, 12 de Maio de 2023, 12h22Luis
Sexta-Feira, 12 de Maio de 2023, 12h09Investigador
Sexta-Feira, 12 de Maio de 2023, 11h57