Uma estudante do curso de Medicina da Universidade de Cuiabá (Unic), que não teve a identidade revelada, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil após ter seu estetoscópio avaliado em quase R$ 1 mil cortado ao meio de forma criminosa por algum colega de turma no começo do mês de outubro.
Conforme relato da estudante, no dia 10 de outubro, ao chegar para a aula prática do curso com um estetoscópio modelo Littmann Classic 3, nunca usado, ela abriu a caixa que ele estava guardado e o mesmo estava cortado ao meio de forma intencional e criminosa. Ao final da aula, a estudante foi até a coordenação do curso pedir para que as câmeras de segurança da biblioteca do dia 1º de outubro fossem analisadas.
Segundo a universitária, essa teria sido a data em que ela levou o estetoscópio pela primeira vez até a faculdade e também o único momento em que se recordo de ter se ausentado de perto dele dentro da faculdade, deixando a mochila com o objeto - que estava dentro da caixa ainda - dentro da cabine de estudos.
Apesar da cabine de estudos não ter câmeras, o salão externo da biblioteca é monitorado e com as imagens do dia e da hora em que a jovem esteve lá será possível apurar o que aconteceu,"Eu não fiz uso do estetoscópio no dia 01/10/2024, pois não precisamos dele na aula prática dessa data, apenas hoje que tomei consciência do que aconteceu quando precisei do instrumento em questão para a aula", detalha a aluna no registro policial.
Ainda conforme a estudante, ela registrou a ocorrência para apresentar o boletim à Universidade de Cuiabá para que a instituição resolva a situação por meio de ressarcimento. Conforme pesquisado pela reportagem, o estetoscópio custa em média R$ 1 mil. "Preciso encontrar o responsável por esse dano para que além de assumir as consequências diante da universidade, eu possa ser ressarcida do prejuízo financeiro", diz a jovem.
Segundo ela, quem a orientou sobre as providências a serem tomadas foi um prestador de serviços da própria Unic. "O encarregado pelo monitoramento e segurança da faculdade me orientou a abrir um boletim de ocorrência, pois é uma medida a ser seguida pela instituição e o acesso às imagens está condicionado à abertura do B.O".
O caso foi registrado como de crimes contra o patrimônio e será investigado pela Polícia Civil.
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