Jeielly Thais de Souza, aluna do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), denunciou que sua caminhonete S-10, furtada dentro do campus em outubro de 2024, foi apreendida em novembro do mesmo ano durante uma blitz da Lei Seca, em Várzea Grande. Segundo ela, posteriormente, o veículo foi levado a leilão, mesmo possuindo registro de furto.
Ela afirmou que houve falha no sistema, que não identificou a restrição do veículo, permitindo que fosse encaminhado ao pátio da Vip Leilões e, mais tarde, vendido. Não há informações sobre com quem estava a S-10 no momento da apreensão na blitz.
“A S-10 furtada em outubro na UFMT foi apreendida em novembro, em Várzea Grande, numa daquelas blitz para verificar direção e consumo de bebida alcoólica. Um perito da Deletran fez a vistoria e, na sexta-feira, ligou para meu pai perguntando se já tínhamos recuperado o veículo. Ele disse para procurarmos no pátio da Vip Leilões aqui em Várzea Grande. A Vip Leilões vendeu a S-10 em junho. Estou me sentindo como se tivesse sido espancada. Venderam ela adulterada, com placa fria. É deprimente, gente”, relatou.
Conforme o boletim de ocorrência registrado à época, a vítima informou que a S-10 estava estacionada no Instituto de Educação da UFMT, próximo ao ponto de ônibus localizado fora do campus. O local possui câmeras de segurança que podem ter registrado a ação criminosa.
Além do veículo, os criminosos furtaram uma mochila, materiais didáticos, um carregador de celular, uma carteira, cartões do Banco do Brasil e Sicoob, uma CNH, um jaleco de instrutor do Senai, uma caixa com 16 kits de alunos, um datashow, um par de tênis azul, um óculos de grau e um controle remoto de portão. O boletim ainda destaca que não havia guardas da UFMT no local no momento do crime.
Os proprietários da caminhonete informaram que irão acionar judicialmente a Vip Leilões e o Estado.
Ademir Bustamante
Terça-Feira, 12 de Agosto de 2025, 21h31