Polícia Quinta-Feira, 06 de Março de 2014, 09h:52 | Atualizado:

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OPERAÇÃO QBEX

Carga roubada estaria avaliada em R$ 1 milhão

 

Da Redação

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Polícia Civil

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A rede de lojas do Grupo Rio Móveis é alvo de cumprimento de 22 mandados de busca e apreensão, na operação "QBex", deflagrada na manhã desta quinta-feira pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública(Defaz) e Diretoria de Interior, da Polícia Judiciária Civil. As buscas são realizadas em Cuiabá, Várzea Grande e nas cidades de Lucas do Rio Verde, Nova Bandeirantes, Monte Verde, Paranaíta, Marcelândia, Itaúba, Peixoto de Azevedo, Matupá, Aripuanã, Juara, Contriguaçu, Juruena, Sorriso, Sinop, Nova Canaã do Norte e Colíder, onde fica a sede do grupo.

O grupo é suspeito de comercializar computadores roubados no estado de Goiás, no ano passado. A denúncia foi repassada a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso por meio da Diretoria de Inteligência, depois que a Polícia Civil de Goiás prendeu uma quadrilha de roubos e descobriu que a mercadoria estaria sendo comercializada em Mato Grosso.

De acordo com as investigações, mais de 600 computadores avaliados em cerca de  R$ 1 milhão, roubados em Goiás estariam sendo vendidos nas lojas. Na loja do CPA I, em Cuiabá, a delegada Liliane de Souza Murata Costa, com sua equipe apreendeu 23 notebooks e 8 CPU. Em Várzea Grande, no bairro Cristo Rei, o delegado titular da Fazendária, Carlos Fernando da Cunha Costa, encontrou 25 computadores, do lote subtraído.  “Os computadores não têm número de série, mas tem uma configuraração exclusiva para a venda alvo do roubo em Goiás”, disse.  

O delegado Carlos Fernando da Cunha, disse que a investigação foi repassada a Fazendária devido sua atribuição estadual, já que a maioria das lojas está no interior de Mato Grosso. O delegado explicou que por ser a mercadoria de origem ilícita as notas fiscais emitidas com a venda dos computadores também são “ideologicamente” falsas. “A nota é materialmente verdadeira, mas o conteúdo dela ‘ideologicamente’ falsa”, declarou.

O delegado também disse que não houve pedido de prisão, pois a investigação ainda irá confirmar se a administração das lojas tinham conhecimento que a carga adquirida era roubada, embora não tenha nota fiscal dos produtos. “Alguém á frente da administração dessas lojas sabia que a mercadoria entrou sem nota. Estão esquentando o documento”,  destacou.

Os responsáveis pelo Grupo podem responder pelos crimes de receptação e sonegação fiscal. Os mandados de buscas foram expedidos pela Vara do Crime Organizado do Fórum de Cuiabá. O balanço da operação será divulgado no período da tarde.

OUTRO LADO

O diretor do Grupo Rio Móveis, Joadilson Aquino, se posicionou há pouco sobre a operação. Ele explicou que a empresa está sensibilizada e colaborando com as investigações desenvolvidas pela Polícia Civil.

Ele detalhou que os computadores apreendidos foram comprados juntos a um fornecedor cujo nome ainda não pode ser revelado. "Somos vítimas deste fornecedor que agiu de má fé tanto é que nossas portas estão abertas para todo e qualquer tipo de investigação", comentou.

Sobre as denúncias de sonegação de impostos, o diretor garantiu que a empresa cumpre integralmente a legislação. "Estamos estabelecidos há mais de 34 anos e todos benefícios tributários que possuimos estão baseados na legislação vigente", frisou.

 





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