Polícia Quarta-Feira, 26 de Julho de 2023, 21h:40 | Atualizado:

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OPERAÇÃO RAPTA

Casal é preso por sequestro de empresário em Cuiabá; motel foi cativeiro

Esconderijo só foi descoberto após furo de pneu do carro de bandidos

Da Redação

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A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, concluiu o inquérito da Operação Rapta, que investigou o crime de extorsão mediante sequestro de um empresário de Cuiabá e representou à Justiça pela conversão das prisões temporárias em preventivas. Os oito mandados judiciais foram deferidos, com parecer favorável do Ministério Público, e cumpridos nesta quarta-feira (26.07), em Cuiabá.

Sete mandados foram efetuados na Penitenciária Central do Estado, onde os autores do crime já estavam detidos em função da prisão temporária. A oitava prisão, de J.A.S.P., ocorreu no bairro Jardim Cuiabá, onde a mulher foi localizada.

O sequestro e a extorsão ocorreram no mês de fevereiro deste ano, quando o empresário de 45 anos foi abordado por um grupo criminoso armado, enquanto conduzia seu veículo em uma via da Capital, e colocado no porta-malas de outro carro. A vítima foi levada a diversos locais em Várzea Grande, entre motéis e uma chácara.

Durante o período em que foi mantido em cativeiro, os criminosos exigiram que o empresário fizesse transferências via Pix para contas indicadas pelo bando. Além das transferências bancárias, alguns suspeitos saíram com o cartão de crédito da vítima e tentaram realizar saques, mas sem sucesso.

Na saída de um dos motéis usados como cativeiro, quando provavelmente iriam transferir a vítima para outro local, o grupo criminoso saiu pelo lado errado do do motel e furou os pneus do veículo Prisma. Após o incidente, um dos criminosos pediu ajuda para que retirassem do local três integrantes do bando.

Toda a ação foi gravada por câmeras de monitoramento do prédio.  A vítima foi retirada do Prisma, trancada no porta-malas de seu próprio veículo e deixada em uma chácara em Várzea Grande.

Parte do grupo saiu do local e foi para um bar. A vítima conseguiu sair do veículo e fugir.

Com a instauração de inquérito para apurar o crime, a GCCO reuniu informações que levaram à participação de G.B.D.S. e sua esposa, N.S.P. que foram presos em flagrante logo após o crime. G.B.D.S, foi indiciado e se tornou réu, sendo denunciado à Justiça por extorsão mediante sequestro e associação criminosa. 

No decorrer da investigação complementar, a equipe da GCCO apurou que o pagamento via Pix em um motel utilizado como um dos cativeiros foi feito para a conta de outra mulher. Interrogada pela Polícia Civil, ela confessou sua participação no crime, além de seu marido e outros integrantes do bando. 

O homem preso em flagrante na ocasião do sequestro foi novamente interrogado na GCCO e informou todo o planejamento do sequestro e que as ordens partiram de um criminoso que está detido na Penitenciária Central do Estado. A partir da criação de um grupo em um aplicativo de mensagens, o criminoso da PCE passou a coordenar o sequestro do empresário, adicionando os demais integrantes do bando que executariam todas as etapas do crime. 

A equipe da GCCO identificou as contas bancárias que receberam os valores extorquidos do empresário, entre elas a de uma mulher que recebeu R$ 25 mil e declarou na GCCO que apenas teria ‘vendido’ as contas para recebimento dos valores. Contudo, a investigação apontou que as contas foram abertas após os fatos criminosos e foi constatado que houve um acordo da investigada e os demais integrantes da organização criminosa para o depósito de valores oriundos dos crimes. 





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Comentários (2)

  • Do Velho Continente

    Quinta-Feira, 27 de Julho de 2023, 10h47
  • Desde o dia 01.01.2023 o Brazil virou uma bagunca total.!! Também com um LADRAO no comando!!!! O Brazil só vai melhorar, quando nao existirem mais os LULISTAS. Essa praga tem que ser EXTIRPADOS, como disse o LULADRAO CHEFAO do QUADRILHAO.
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  • Frederico

    Quinta-Feira, 27 de Julho de 2023, 09h25
  • Eta vigilância perfeita dos "reeducandos", quanta hipocrisia, justiça faz de conta que funciona, penitenciária faz de conta que cuida , Estado finge que mantém a ordem e os "inocentes" deitam e rolam.
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