Apontado como o número 1 da facção Comando Vermelho em Mato Grosso, Sandro da Silva Rabelo, o ‘Sandro Louco’, de 57 anos, receberá atendimento médico na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde está encarcerado. A determinação é do juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, da Vara de Execuções Penais, ao acolher pedido da defesa do faccionado, pois Sandro estaria com a saúde debilitada.
Nesse sentido, Fidelis determinou que a direção da PCE realize diligências para encaminhar o chefe do CVMT para avaliação médica em um prazo de 48 horas. Após o atendimento, a equipe de saúde deverá registrar no prontuário médico informando se o paciente tem alguma doença grave e qual, informar o tratamento recomendado e se pode ser realizado na unidade e avaliar o estado geral de saúde de Sandro Louco.
A defesa também requereu que ele fosse encaminhado a atendimento médico fora da PCE. Por sua vez, o magistrado abriu vistas para o Ministério Público se manifestar acerca do pedido, para depois decidir sobre o pleito.
"Assim, determino que a direção da unidade prisional diligencie com a finalidade de promover o encaminhamento do recuperando a avaliação/atendimento médico, no prazo de 48 horas, bem como, na sequência, proceda o envio de prontuário médico do apenado e resposta aos seguintes questionamentos: O penitente é portador de doença grave? Qual? Qual é o tratamento indicado ao caso em tela? O tratamento pode ser realizado intramuros? Qual é o atual estado geral de saúde do apenado? Com o aporte dos documentos aos autos, vistas ao Ministério Público e, conclusos para análise acerca do pedido de autorização para atendimento médico extramuros através de médico particular", diz trecho da decisão, publicada nesta segunda-feira (29).
ATIVO OCULTO
Sandro Louco, mesmo estando preso na PCE, foi um dos principais alvos da operação Ativo Oculto, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), em março de 2023, para cuprir 271 mandados judiciais - 34 de prisão, 112 de bloqueio de bens e 125 de busca e apreensão. Além dele, outras lideranças do “Comando Vermelho” são suspeitas de lavagem de dinheiro e ocultação de bens provenientes de crimes praticados pelos membros da facção.
De acordo com o Gaeco, “Sandro Louco” e sua esposa, Thaisa Silva Rabelo, “comandavam” o CV no estado, apontando que ela seria o “braço social” da organização, responsável pela distribuição de cestas básicas à comunidade carente e às famílias de faccionados presos.
Durante a deflagração da operação o Gaeco apreendeu na casa de Irene Pinto Rabelo Holanda, tia de Sandro Louco, um revólver calibre 38, além de 12 munições e R$ 36,5 mil em espécie. A parente do faccionado contou que a arma foi fornecida pelo sobrinho para sua proteção, e que ela já foi vítima de furto e roubo. Em relação ao dinheiro, a mulher explicou que guardava a quantia para a cirurgia de sua neta.
alexandre
Quinta-Feira, 01 de Agosto de 2024, 09h14Léo campos
Quinta-Feira, 01 de Agosto de 2024, 01h16Falo mesmo
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