Polícia Terça-Feira, 27 de Maio de 2025, 21h:25 | Atualizado:

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CHACINA

Condenado a 136 anos por matar 7 pede para sair da solitária

Edgar Ricardo de Oliveira cometeu crime em bar

Da Redação

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Edgar Ricardo Oliveira, assassino chacina Sinop

 

O empresário Edgar Ricardo de Oliveira, condenado a 136 anos de prisão por matar 7 pessoas num bar em Sinop (501 Km de Cuiabá), pediu transferência da solitária para a área coletiva da Penitenciária Central do Estado (PCE). O juiz da Vara de Execuções Penais da Capital, Geraldo Fidelis Neto, intimou o assassino para ouvi-lo na próxima quinta-feira (29).

O magistrado deverá tomar sua decisão sobre a eventual saída da solitária após a audiência, e requereu informações à PCE sobre os motivos que fizeram com que Edgar ficasse em isolamento. A unidade prisional, localizada em Cuiabá, deve esclarecer em 48 horas se a restrição decorre de ameaças à integridade física do assassino pelos outros presos ou se por ordem judicial.

As vítimas da chacina foram Maciel Bruno de Andrade Costa, Orisberto Pereira Sousa, Elizeu Santos da Silva, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, Josué Ramos Tenorio, Adriano Balbinote e Larissa de Almeida Frazão, de apenas 12 anos, num episódio aterrador que chocou o país.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MPMT), na manhã de 21 de fevereiro de 2023, Edgar, acompanhado de Ezequias Ribeiro, apostou dinheiro em jogos de sinuca num bar em Sinop, quando perdeu R$ 4 mil para Getúlio Rodrigues Frazão Júnior. 

No período da tarde, no mesmo dia, Edgar retornou ao estabelecimento acompanhado de Ezequias e desafiou Getúlio para novas partidas de sinuca, também com apostas em dinheiro, e perdeu novamente.  Após a nova derrota, câmeras de monitoramento instaladas no bar registraram que Edgar jogou o taco sobre a mesa e fez um sinal para Ezequias. De imediato, o comparsa sacou uma arma de fogo e rendeu as vítimas - clientes que estavam no bar, encurralando-as na parede do estabelecimento. 

Edgar, por sua vez, foi até a sua camionete estacionada na rua, do lado de fora do bar, pegou uma espingarda cal. 12 e começou a atirar nos clientes encurralados pelo comparsa, que também alvejou as vítimas. A adolescente Larissa de Almeida Frazão, com apenas 12 anos de idade, além de ver o próprio pai morrer diante de seus olhos, tentou fugir para a rua, mas foi atingida nas costas pelos disparos da espingarda cal. 12 de Edgar, e não resistiu.

Em 15 de outubro de 2024 o júri condenou o atirador a 136 anos por homicídio e furto qualificados, além de roubo majorado. Seu comparsa, Ezequias, morreu durante a fuga dos crimes num suposto confronto com a Polícia Militar. O assassino recorreu da sentença para tentar anular o júri. O pedido está sob análise da Primeira Câmara Criminal do TJMT.





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Comentários (1)

  • Pedro

    Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 12h11
  • Olha o boné que o anjinho usava.
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