Corpo do padre estrangeiro Gonzalo Ferrer, 90, que faleceu no último sábado (17) em Cuiabá, será enviado aos Estados Unidos (EUA), onde será sepultado. A informação foi confirmada pela Arquidiocese nesta segunda-feira (19).
Conforme noticiou , o líder religioso foi encontrado morto em um hotel na Rua Joaquim Murtinho, no bairro Centro Norte. Acredita-se que a causa da morte tenha sido natural, sem indícios de crime. Segundo a entidade católica, as providências para sua repatriação estão em andamento em diálogo com as embaixadas brasileira e americana.
No comunicado, a Arquidiocese citou que o padre já havia atuado em Mato Grosso na década de 70 a 80 quando trabalhou na cidade de Poconé (104 km ao sul de Cuiabá). Espanhol de nascimento e naturalizado americano, o sacerdote atuou por mais de uma década na região. Depois, retornou à Espanha, seu país natal, onde
deixou a vida religiosa, mas continuou sua missão no país americano. Conforme divulgado, esta semana o padre Gonzalo estava em visita ao Brasil e tinha ficado hospedado com uma família cuiabana, com quem mantinha laços desde a época em que um dos filhos estudava em colégio atendido pelos padres, em Poconé (104 km de Cuiabá).
A partir de agora, os trâmites para repatriação estão sendo feitos em contato com as embaixadas brasileira e americana para garantir o translado do corpo do religioso.
Confira a nota na íntegra:
Nota de Pesar
A Arquidiocese de Cuiabá comunica, com profundo pesar, o falecimento do missionário Gonzalo Ferrer, ocorrido no sábado (17), durante sua estadia de férias na capital mato-grossense. Aos 90 anos, ele mantinha vínculos afetivos com Poconé, município da Diocese de Cáceres, onde atuou por mais de uma década.
Entre 1973 e 1985, Gonzalo Ferrer trabalhou em Poconé, deixando testemunho de dedicação e serviço à comunidade local. Após esse período, retornou à Espanha, desligou-se da vida religiosa como frei e seguiu em missão nos Estados Unidos.
A paróquia norte-americana onde atuava já foi informada de sua morte, assim como a Terceira Ordem Regular de São Francisco (TOR), à qual pertenceu.
Durante sua visita ao Brasil, Ferrer estava hospedado com uma família cuiabana, com quem mantinha laços desde a época em que um dos filhos estudava em colégio atendido pelos padres, em Poconé.
As providências sobre a repatriação estão em andamento, em diálogo com as embaixadas brasileira e americana. A Arquidiocese se coloca à disposição para esclarecimentos. Rezamos para que o Senhor acolha este irmão na plenitude de Sua misericórdia.
Arquidiocese de Cuiabá