Dupla em moto persegue e tenta matar capitão da PM em Cuiabá

 

O capitão da Polícia Militar, M.F.R, de 37 anos, foi perseguido por dois homens que estavam numa motocicleta na noite da última terça-feira (18), por várias ruas de Cuiabá. O militar registrou boletim de ocorrência afirmando que precisou sacar a arma e apontar para a dupla, que revidou com tiros.

Nenhum dos disparos acertou o militar. A dupla fugiu.

Segundo o registro policial, M.F.R informou que a perseguição aconteceu por volta das 22h45 da última terça. Ele disse que estava transitando pela Avenida Doutor Vicente Vuolo quando, na rotatória, observou uma motocicleta Biz branca ocupada por dois homens.

O condutor usava uma camiseta de cor escura e bermuda, e o garupa um moletom de cor cinza claro e calça azul claro. Ao visualizarem o veículo do militar, desaceleraram a motocicleta, quase parando no meio da rotatória.

Nesse momento, o militar aproveitou oportunidade  para sair com o carro. Após isso, os suspeitos tentaram se aproximar do lado esquerdo do veículo dele, lado do motorista.

Neste momento, o militar acelerou na tentativa de evitar a perseguição, o que não foi possível. Ele entrou no CPA 3, Setor 3, e os suspeitos foram atrás.

O capitão parou o veículo no final de uma rua, em frente a uma quitinete. Quando desembarcou do carro, percebeu que os suspeitos já estavam próximos ao lado do passageiro.

Ele, temendo pelo o que poderia acontecer tanto com ele quanto para a sua família — esposa, filha e mãe —, sacou sua arma e a apontou para os suspeitos, que, por sua vez, desistiram e aceleraram a motocicleta. Após isso, já próximos do final da rua, eles efetuaram disparos contra o capitão, porém não acertaram.

Depois de certificar-se de que os suspeitos haviam foragido, o militar ligou para o 190. M.F.R acredita ter sido vítima de um atentado em função de ser policial, devido ao fato de os suspeitos terem aguardado o veículo dele passar na rotatória para iniciar a perseguição, e ainda pelo fato de terem atirado contra ele durante a fuga.

O caso segue sob investigação.