Polícia Terça-Feira, 13 de Julho de 2021, 19h:19 | Atualizado:

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COVARDE

Empresário que espancou ex-namorada se entrega após 49 dias foragido em MT

Jonathan Galbiatti Mira usou barra de ferro para agredir menina

WELINGTON SABINO
Da Redação

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Jonathan Galbiatti Mira, primavera leste

 

Depois de ficar 49 dias foragido da Justiça, o empresário Jonathan Galbiatti Mira, de 26 anos, morador de Primavera do Leste (231 km de Cuiabá) foi preso ao se apresentar perante à Polícia Civil. Ele teve a prisão preventiva decreta pela Justiça no dia 24 de maio deste ano por ter espancado e torturado a ex-namorada por cerca de quatro horas a ponto de causar até manchas de sangue na cabeça da vítima.

Ele se apresentou na delegacia do município acompanhado de um advogado e do seu pai. Jonathan teve a prisão decretada pelo juiz Roger Augusto Bim Donega, da 2ª Vara Criminal de Primavera do leste, que citou em seu despacho prints de conversas entre o pai da vítima e o autor da violência, onde Jonathan afirma que "vai matar a vítima”.

Nesse contexto, sua preventiva foi decretada para garantir a integridade da vítima, uma jovem também de 26 anos. Num primeiro momento, a estratégia da defesa foi buscar o Poder Judiciário com habeas corpus pedindo a revogação do decreto prisional que sequer havia sido cumprido.

Essa iniciativa não deu certo, pois no dia 16 de junho, o desembargador Rondon Bassil Dower Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou o pedido de liminar no HC impetrado no dia 31 de maio. Nesta terça-feira, depois de se apresentar, o agressor foi ouvido por um delegado de Primavera do Leste e encaminhado para uma unidade prisional do município sendo colocado à disposição da Justiça.

Agora, existe a possibilidade de a defesa voltar a solicitar ao Tribunal de Justiça que revogue a prisão do acusado, uma vez que ele decidiu se apresentar para fazer cumprir a ordem judicial que estava pendente de cumprimento. Conforme divulgado por FOLHAMAX, Jonathan Galbiatti espancou a namorada dentro da casa dele numa sessão de tortura de aproximadamente quatro horas.

A vítima, que também tem 26 anos, manteve relacionamento com o acusado durante seis anos e conforme detalhes da prisão preventiva, a relação era marcada pelo comportamento agressivo e descontrolado de Jonathan. Detalhes da sessão de tortura foram descritos pelo Ministério Público Estadual (MPE) ao representar pela prisão do agressor.

Segundo o MPE, a vítima manteve um relacionamento abusivo com Jonathan que foi marcado pelo comportamento agressivo, destemperado e descontrolado dele apontado como “extremamente ciumento e possessivo e buscava controlar, intimidar e submeter a vítima às suas vontades. Há relatos que durante discussões, o representado quebrava objetos em razão de seu descontrole".

Após o término do relacionamento, no dia 19 de maio, por volta das 19h, a vítima se encontrou com o ex-namorado e ambos foram aara a casa dele. No local, o rapaz preparou um jantar e os dois tomaram vinho juntos.

Em determinado momento pela madrugada, Jonathan pegou o celular da vítima e exigiu que ela passasse a senha do aparelho. A partir dali, passou a ver as mensagens dela nas redes sociais, tendo uma crise de ciúmes.

Em depoimento a Polícia Civil, a vítima relatou que todas vezes que o celular bloqueava, ela era espancada e obrigada a passar a senha novamente. A jovem foi agredida várias vezes na cabeça, mãos e olhos numa s sessão de tortura que começou às 2h e se estendeu até às 6 horas.

Os dois estavam sozinhos no local.

MANCHAS NO CÉREBRO

Após a sessão de tortura, a jovem ainda foi levada para o carro dela e com dificuldades conseguiu chegar em casa, onde chegou e dormiu. Na manhã seguinte, a mãe da jovem entrou no quarto e a encontrou ferida e com hematomas pelo corpo.

Perante a Polícia Civil, a mulher relatou detalhes das agressões sofridas pela filha e disse que o suspeito abordou a vítima dizendo que queria conversar. Já na casa dele, local as agressões, “ele ligou o som no volume máximo, arrancou o celular da vítima, machucando seu dedo para que ela desbloqueasse o celular, quando ele viu as mensagens, começou a agredi-la brutalmente, inclusive utilizando uma barra de ferro, conversava e batia, a vítima relata que ficava quieta, porque estava com medo de morrer", conta.





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Comentários (3)

  • Moraes

    Quarta-Feira, 14 de Julho de 2021, 07h04
  • Mais um bolsominion vagabundo espancador de mulheres ! Faz arminha agora desgraçado !
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  • Primaverense

    Terça-Feira, 13 de Julho de 2021, 22h37
  • Mas o pai dele é rico e influente, esse não fica preso, onde já se viu alguém com dinheiro ficar preso. Estamos no Brasil onde o dinheiro manda mais alto.
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  • Marcelo R.

    Terça-Feira, 13 de Julho de 2021, 20h14
  • Como é aquela palavra mesmo, lembrei... V A G A B U N D O ! ! !
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