A Polícia Civil, por meio da delegacia de Confresa, cumpriu nesta sexta-feira (17), o mandado de prisão preventiva contra um jovem de 25 anos por descumprimento de medidas protetivas de urgência e por indícios de sua participação em organização criminosa. Na manhã deste sábado, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência do suspeito e feita a retirada de roupas e itens pessoais da vítima que estavam na casa.
A ação, integra os trabalhos da Operação Marias, que tem como foco o combate a violência doméstica no município e região. As investigações apontaram que, mesmo com as medidas protetivas que proibiam o suspeito de comunicar com a vítima, no último dia 10 de janeiro, ele enviou diversas ameaças à ex-companheira por meio de celulares de terceiros, violando a determinação do Poder Judiciário. As mensagens, de conteúdo intimidatório, deixaram a vítima em constante estado de medo, agravando a situação de vulnerabilidade e desrespeitando uma ordem judicial que visava protegê-la.
Além do descumprimento das medidas protetivas, a equipe também recebeu informações relevantes que indicavam o envolvimento do suspeito com a facção criminosa Comando Vermelho (CV), que atua na região.
A conexão do suspeito com o grupo investigado fortaleceu a necessidade da decretação de sua prisão preventiva, tendo o delegado de Confresa, Mauro Apoitia, representado pelo mandado de prisão, que foi deferido pelo Poder Judiciário.
O delegado destacou a importância da prisão para coibir novas ações contra a vítima e para assegurar o andamento das investigações sobre o possível vínculo criminoso do suspeito.
“Este é um exemplo claro de que o descumprimento de medidas judiciais não será tolerado, especialmente em casos que envolvem violência contra a mulher. Atuaremos com todo o rigor da lei para garantir a segurança das vítimas e a ordem social”, afirmou.
A Operação Marias, conduzida pela delegacia de Confresa, segue como uma iniciativa estratégica para combater casos de violência doméstica e reforçar a eficácia das medidas protetivas previstas pela Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06). O agressor foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça enquanto as investigações prosseguem. A vítima segue acompanhada por serviços de apoio psicossocial.