Polícia Segunda-Feira, 09 de Outubro de 2023, 20h:40 | Atualizado:

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FIM DO CANGAÇO

Financiador de ataque a banco em MT pretendia quitar fazenda no MA

Dos 33 criminosos, 18 foram mortos pelas força de Segurança

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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Confresa

 

Treze criminosos suspeitos de participação na tentativa do mega-assalto à transportadora de valores em Confresa, no dia 9 de abril, ainda estão sendo procurados pelas Forças de Segurança. O roubo foi planejado há pelo menos dois anos e contou com a participação de 33 criminosos, dos quais 18 morreram em confronto com policiais militares em uma região de mata em Tocantins, e outros dois foram presos durante as ações da operação Cangaçu.

O prejuízo estimado ao crime foi de R$ 3,4 milhões. Este é o valor que os bandidos gastaram para praticar o crime.

Nesta segunda-feira (9), durante a apresentação do balanço da operação Pentágono, o delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gustavo Delta Belão, revelou que três criminosos - dois do estado do Maranhão e um do Pará - são apontados como os principais financiadores, mas seus nomes ainda não foram divulgados. Questionado sobre o valor que o grupo criminoso pretendia levar ao invadir Confresa, Gustavo Delta Belão respondeu, sem citar detalhes, que o montante esperado não estava nos cofres da instituição bancária.

As investigações preliminares indicam que um dos investigados do estado do Maranhão negociou uma fazenda no interior do mesmo Estado por R$ 5 milhões, com o pagamento previsto para 15 dias após o crime. "Identificamos 28 criminosos que estiveram em Confresa, além de cinco bandidos apontados como piloteiros dos barcos que seriam usados no transporte até Tocantins. Também são conhecidos 20 indivíduos em Tocantins, sendo os 18 mortos e dois presos. Ou seja, era para neutralizar ou prender 33 pessoas. Ainda temos pelo menos mais 13 para identificar", esclareceu Belão.

Em relação aos valores possivelmente almejados, o delegado evitou detalhes. "Posso dizer que o montante que eles esperavam não estava na Brinks. Temos informações de que um dos financiadores negociou uma fazenda no interior do Maranhão por R$ 5 milhões, esse preço seria pago 15 dias após o crime. Esse indivíduo é um dos financiadores e, considerando o número de pessoas envolvidas, seria uma quantia considerável para cada um. Não sabemos se a Brinks guardava essa quantia de dinheiro no local", disse.

Segundo Belão, os financiadores sempre recebem quantias superiores hierarquicamente, pois estão nos bastidores da execução do plano. A cidade de Confresa foi sitiada, ficando em estado de guerra por várias horas.

O grupo explodiu a Brinks, metralhou a base da PM e colocou fogo em veículos. A tentativa de levar valores não foi bem-sucedida devido à liberação de gás de enxofre no local durante o assalto. Videos divulgados pela PC nesta segunda mostram os momentos de tensão e parte da ação.





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Comentários (1)

  • Professor Pasquale

    Terça-Feira, 10 de Outubro de 2023, 17h34
  • O nobre delegado que fez um ótimo trabalho de investigação acabou criando uma palavra muita estranha que não existe no dicionário. "Piloteiro" não existe. O que existe é o timoneiro que é o motorista, o piloto do barco.
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