Polícia Quarta-Feira, 06 de Agosto de 2025, 11h:01 | Atualizado:

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LEI DO CRIME

Idoso foi executado por dívida com facção e não por estuprar garota em MT

Investigações apontaram que o homicídio não foi vingança por crimes sexual

Da Redação

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A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (5), mais uma etapa da ação policial que apura o homicídio do idoso Euclides Custódio Vieira, de 67 anos, ocorrido em 9 de julho deste ano, em Paranatinga (381 Km de Cuiabá). Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão. Os alvos dos mandados são conhecidos pelos apelidos “Grilo” e “Pirata”. Este último já está preso na Cadeia Pública de Paranatinga desde o dia 30 de julho pelo crime de tráfico de drogas.

De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil, os alvos teriam participado do homicídio de Euclides Custódio Vieira, que estava sendo investigado por suposto abuso sexual de uma adolescente de 12 anos. Ele era amigo da família da vítima.

No entanto, as apurações revelaram que a motivação do crime não teve nenhuma relação com o suposto crime sexual, sendo, na realidade, decorrente de um acerto de contas vinculado a uma possível dívida da vítima com a facção criminosa Comando Vermelho (CV). Até o momento, a delegacia de Paranatinga identificou seis envolvidos diretos e indiretos no crime. Cinco já foram presos.

A primeira fase da investigação foi concluída com a prisão dos executores e colaboradores do homicídio. A partir de agora, inicia-se a segunda fase da operação, voltada à identificação e responsabilização dos possíveis mandantes do crime.

O inquérito policial relativo aos executores e colaboradores encontra-se em fase final de elaboração e deverá ser concluído nos próximos dias, com o indiciamento dos envolvidos por homicídio qualificado por motivo torpe, crime cuja pena pode chegar a 30 anos de reclusão.

As investigações seguem em sigilo para garantir o êxito das diligências em andamento.





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