Polícia Segunda-Feira, 09 de Junho de 2025, 11h:12 | Atualizado:

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TIGRINHO

Influencer preso se exibe no Insta como "gamer profissional" e ostenta luxo em MT

Grupo simulava ganhos milionários no Tigrinho

Da Redação

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Luiz Gustavo

 

O influenciador digital de Cáceres, Luiz Gustavo Almeida, de 26 anos, é um dos presos durante a Operação Tiger Hunt, deflagrada pela Polícia Civil, que mira um grupo envolvido em crimes de lavagem de dinheiro, extorsão, estelionato, falsidade ideológica e exploração de jogos de azar. Nas redes sociais, ele se apresenta como "gamer profissional", investidor esportivo e jogador de slots.

No Instagram, Luiz é conhecido como "Guusta06". Apesar da pose de blogueiro ele não tem muitos seguidores, conta com apenas 5.977 fãs. No entanto, na rede, ele ostenta fotos em jet-skis, passeios de lancha e com carros de luxo. Incluisive, a mesma moto aquática apreendida pela PJC, aparece em váriás postagens feitas por ele. Momentos antes de ser preso, ele fez um vídeo jogando em umas dessas casas de jogos online e escreveu: "como é bom saber as hora certa de subir a bet, De 500 a 2k em menos de 5 min. Plataforma boa é outra história!".

Dentre as ordens judiciais cumpridas, estão quatro mandados de prisão, cinco de busca e apreensão, além do sequestro de bens móveis e imóveis, quebra de sigilo bancário e telefônico, e suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas.

As investigações, conduzidas durante cinco meses na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cáceres, identificaram um grupo criminoso. Por meio de influenciadores digitais, eles criaram um esquema de fraude engenhoso, promovendo lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, especialmente o Jogo do Tigrinho (Fortune Tiger). Os suspeitos incentivavam seguidores a apostar por meio de vídeos nos quais mostravam ganhos altos em poucos segundos e com apostas de baixo valor.

Os investigados usavam uma versão de demonstração do jogo, com senhas programadas para exibir resultados vitoriosos, o que não condizia com a realidade. Os ganhos fictícios eram usados para atrair mais apostadores. As investigações também revelaram que a organização adquiria CPF de pessoas vulneráveis pelo valor de R$50 a R$100, forçando as vítimas se cadastrar em contas bancárias digitais para utilizar em sites de apostas, além de lavar o dinheiro das empresas das quais eram sócias-proprietárias.

Durante a investigação, constatou-se um aumento expressivo no patrimônio dos investigados, que passaram a adquirir veículos de luxo, imóveis, moto aquática, joias, além de fazer viagens a destinos turísticos e frequentar restaurantes caros, ostentando uma vida inacessível à população média.

A operação faz parte do planejamento estratégico da Polícia Civil, por meio da operação Inter Partes, integrante do programa Tolerância Zero do Governo de Mato Grosso, que vem intensificando o combate às facções criminosas em todo o estado.





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