Um jacaré foi flagrado pela Equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do estado de Tocantins comendo restos mortais de uma pessoa, na tarde de sábado (3). Em seguida, os agentes localizaram um crânio perto do local. O animal, de aproximadamente quatro metros, estava na região de mata onde foi realizada a Operação Canguçu, que fechou a cerco aos bandidos que atacaram e aterrorizaram a cidade de Confresa (1.116 km de Cuiabá) no dia 9 de abril deste ano.
A operação já foi finalizada e as forças de segurança de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Pará e Minas Gerais conseguiram prender cinco suspeitos enquanto outros 18 criminosos morreram em vários confrontos com as tropas militares.
A equipe trabalha com a hipótese de que o corpo seria de mais um bandido envolvido no ataque na cidade de Confresa e que ainda estaria escondido na região onde as tropas militares passaram dias fazendo varreduras. As informações foram divulgadas pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, através do Instagram.
Até o momento, não foi possível identificar os restos mortais. O Instituto de Medicina Legal (IML) de Paraíso do Tocantins esteve no local, mas não foi possível identificar o cadáver através das impressões digitais devido ao estado avançado de decomposição. Os restos mortais serão encaminhados para o Núcleo Especializado em Antropologia Forense e Odontologia Legal em Palmas, capital do Tocantins.
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Operação Canguçu
A operação, deflagrada imediatamente após os ataques à Confresa, contou com cerca de 130 agentes das forças policiais de Mato Grosso, e outros 220 dos estados do Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais.
Ao todo, foram 38 dias de busca aos criminosos, que fugiram para o Tocantins após o ataque em Confresa onde invadiram o quartal da Polícia Militar, fizeram militares reféns, atearam fogo num carro na porta do quartel e fizeram centenas de disparos no local. Eles também invadiram a empresa Brinks, transportadora de valores, explodiram paredes e fugiram sem conseguir levar dinheiro que acreditavam que estariam em confres.
A fase operacional da força-tarefa terminou no dia 17 de maio, com 18 criminosos mortos em confrontos com os policiais e outros cinco presos. Também foram apreendidas 26 armas, dentre elas dois fuzis .50 e 11 AK-47, além de 67 bananas de dinamite, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
Jorge, um brasileiro
Quarta-Feira, 07 de Junho de 2023, 07h15JOSEH
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