Polícia Segunda-Feira, 09 de Junho de 2014, 12h:06 | Atualizado:

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BARRACO NO BONAVITA

Juiz e delegado fazem acordo e recuam de representações

 

Mato Grosso Notícias

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O juiz Alexandre Pampado, da Comarca de Campo Novo do Parecis e o delegado Gustavo Garcia Francisco, que trocaram agressões em um condomínio de luxo na Capital no último dia 31, fizeram um acordo e recuaram das representações. A informação foi confirmada ao Mato Grosso Noticias, por fontes ligadas ao Judiciário e a Polícia Civil.

Tudo aconteceu em uma reunião no último dia 7, onde participaram membros da Associação de Magistrados Mato-grossense (Amam), da Diretoria Geral da Polícia Civil e da Associação de Delegados de Mato Grosso.

Na ocasião ficou acertado que Pampado irá retirar a representação contra o delegado na Corregedoria da Polícia Civil e vice-versa.

O ponto que não ficou acertado foi o recuo do ofício encaminhado pelo delegado de Rondonópolis, Daniel Rozão Vendramel, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde ele denuncia o juiz por injúria racial. Ele teria dito a colegas que vai levar o caso até o fim.

Entenda o caso

O caso foi revelado na semana passada em primeira mão pelo Mato Grosso Noticias.

Conforme a reportagem apurou tudo aconteceu no último sábado (31).

O magistrado mora em Campo Novo do Parecis e tem um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel no referido residencial e teria ido ao local para fazer uma vistoria. Como não possuía cadastramento para ter livre acesso ao local, o porteiro barrou sua entrada. O zelador foi chamado para tentar resolver a situação, mas o juiz teria ficado muito exaltado, chegando a xingar o trabalhador de “negro” e coisas de gênero.

O delegado Gustavo, morador do Bonavita, chegou acompanhado de outro delegado que mora em Rondonópolis, Daniel Rozão Vendramel, mas os dois não conseguiram entrar no condomínio porque o magistrado se recusava a retirar o veículo da frente do portão e continuava a discussão com o porteiro e o zelador.

O delegado pediu para o juiz tirar o carro, e mostrou que ele estava atrapalhando a entrada de outros moradores. Pampado teria se negado a sair e mandou que chamassem um guincho para tirá-lo de lá. Segundo a fonte, o juiz disse que eles não sabiam com quem estavam falando.

A discussão evoluiu para agressões quando um dos delegados e o juiz entraram em vias de fato. O delegado derrubou o magistrado no chão, tomou as chaves do carro e retirou o veículo do portão de entrada.

Um Boletim de Ocorrência foi registrado pelo zelador do condomínio.

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Comentários (1)

  • Jo?o Marques de Souza

    Segunda-Feira, 09 de Junho de 2014, 16h16
  • Senhores.... como ficou a situação do Porteiro que não atendeu a solicitação de abertura portão, e escrita por voces...\"o juiz se exaltou e desferiu ofensas raciais contra o trabalhador, chamando-o de “(...) zelador de m..., como uma pessoa da sua cor consegue resolver as coisas”.
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