Os autores do duplo homicídio que ocorreu na tarde de domingo na casa de um garimpeiro em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá) se apresentaram à Polícia Civil na tarde de hoje. Inês Gemilaki, 48, e o filho dela, o médico Bruno Gemilaki, 28,  estavam foragidos desde o dia do ataque.

As vítimas do ataque foram Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bogo, de 68 anos. Ao chegarem a unidade policial, mãe e filho ficaram sem silêncio diante dos questionamentos feitos pela imprensa.

Ao FOLHAMAX, a advogada Angelita Kemper, que representa a defesa de mãe e filho, informou que  ainda não teve contato com os clientes. No entanto, a jurista revelou que protocolou na segunda-feira (22) um requerimento na delegacia de Peixoto solicitando a integridade física e segurança dos suspeitos. Ela também contou sobre a existência da prisão preventiva decretado em desfavor de ambos.

Os suspeitos ainda vão prestar depoimento à Polícia Civil e depois ficarão à disposição da justiça. Márcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos, marido de Inês Gemilaki, foi preso nesta terça-feira (23), em Alta Floresta (791 km de Cuiabá), juntamente com seu irmão, Eder Gonçalves Rodrigues.

As investigações sugerem que o verdadeiro alvo do crime era o proprietário da residência onde a confraternização ocorria, uma vez que ele teria ameaçado publicamente os investigados devido a um processo relacionado a um contrato de aluguel. Após as prisões, Eder confessou a participação no crime, dizendo ser a pessoa que entrou na residência com Inês e Bruno, efetuando os disparos sem qualquer possibilidade de reação das vítimas.

Durante a execução do crime, Márcio ficou na caminhonete Ford Ranger do lado de fora da residência, aguardando para dar fuga aos seus comparsas.