Mais um é preso por morte de PM; assassinos estariam na zona rural de Livramento

 

Foi preso noite desta terça-feira (27), mais um suspeito de ter dado apoio na fuga de Wesdra Victor Galvão  de Souza, 29 de anos, e Alan Schuller, de 27, acusados pela morte do soldado da Polícia Militar, Roberto Rodrigues de Souza, de 31 anos espancado até a morte na madrugada da última segunda-feira (26), em Várzea Grande. O suspeito foi detido após denúncias que informavam que o homem seria uma espécie de ‘guia’, de cada passo que os acusados deram, após cometeram o crime.

A prisão foi realizada na comunidade de Ribeirão dos Cocais, município de Nossa Senhora do Livramento (43 km de Cuiabá). Segundo informações que estão ainda estão sendo levantadas, o suspeito manteve contato com os dois acusados desde o momento em que eles cometeram o crime e fugiram para um hipódromo, localizado no município. 

Identificado como Italo, o rapaz que faz uso de tornozeleira eletrônica, negou a participação de apoio na fuga dos suspeitos e disse que apenas falou com um deles por telefone um dia posterior ao crime. ”Única coisa que tenho com os ‘guri’ (acusados), é a corrida de cavalos. Único dia que tive contato com eles foi no dia que aconteceu a bomba e eles foram para casa de um treinador que me ligou e passou o telefone para ‘Tiquinho’ (Alan), falar comigo. Eu perguntei vocês vão pra onde. Ele falou respondeu, aqui no Ribeirão, mas um povo já estava chegando pra buscar nós, daí pra lá já não sei mais”, afirmou o suspeito.

Com essa prisão, o Grupo de apoio do 4º BPM, chega a seis prisões de pessoas envolvidas no esquema de apoio à fuga dos acusados como autores do homicídio, que já completa dois dias de ocorrido. Segundo os militares, a caça aos dois continuam. Dois veículos utilizados na fuga também já foram apreendidos.

O CRIME

O policial militar foi morto depois de ser espancado pelas acusados, durante uma briga em uma loja de conveniência na madrugada da última segunda-feira  (26) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Segundo a investigação, Roberto Rodrigues de Souza, de 31 anos, se desentendeu com os dois suspeitos no banheiro do estabelecimento.

De acordo com a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, Roberto era soldado da Polícia Militar e estava de folga quando foi morto.