A Polícia Civil investiga o estupro de uma menina indígena de 12 anos em uma aldeia no município de Santa Terezinha (1.312 km de Cuiabá). O crime, que foi registrado nesta quarta-feira (8), veio à tona após a menor passar mal e sofrer um aborto espontâneo.
Conforme o boletim de ocorrência da PJC, uma funcionária da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) procurou a delegacia para informar que ficou sabendo do aborto por meio dos funcionários do hospital municipal. Ela disse que a menor estava grávida há poucas semanas e sofreu um aborto.
A menina informou que o suspeito de cometer o estupro é um garoto de 16 anos que mora em um povoado na região. A menor foi levada ao hospital por uma prima, com quem ela mora. A mãe da vítima estava viajando.
O Conselho Tutelar foi acionado para comparecer ao hospital e acompanhar o caso. A menina relatou que o relacionamento durou aproximadamente dois meses, começando em outubro de 2024 e terminando em dezembro de 2024. Durante esse período, o casal se relacionou algumas vezes. A menor disse que não sabia que estava grávida e que, ao sentir dores enquanto estava em casa, foi ao banheiro, teve o aborto espontâneo e procurou o hospital.
Conforme o Código Penal, o estupro de vulnerável é definido como a conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, independentemente do consentimento. A Polícia Civil segue com as investigações.