Polícia Sexta-Feira, 19 de Novembro de 2021, 08h:23 | Atualizado:

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FATALIDADE

Menina picada por jararaca tinha pedido para ver macacos

 

SUELEN ALENCAR
TVCA

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O irmão de Melissa de Oliveira Gudê, de 8 anos, que morreu nesta quinta-feira (18), depois de ter sido picada por uma cobra jararaca, num sítio na zona rural a de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, disse que a família está muito abalada com a perda e que a menina saiu com o pai porque queria ver os macacos que vivem na mata, no sítio da família.

“Minha irmã pediu para o pai levá-la em um brejo para ver alguns macaquinhos. Ele a levou e, quando estavam andando no meio do mato, a cobra picou a perna dela”, afirmou Calebe Gude de Oliveira, de 18 anos.

Segundo o irmão, o enterro de Melissa deve ocorrer por volta das 17 horas no Cemitério Municipal.

Nas redes sociais, a família que é evangélica compartilhou vários vídeos em homenagem à Melissa. Em um dos vídeos, a menina canta uma música gospel.

Após a picada, Melissa foi socorrida e internada no Hospital Municipal André Maggi (HMAM). Ela tomou oito ampolas de soro antiofídico e seria transferida para Cuiabá na manhã desta quinta-feira, mas faleceu antes disso.

A assessoria da prefeitura de Colniza informou que a menina chegou à unidade por volta de 16h e devido à gravidade do estado de saúde foi solicitado transporte aéreo para Cuiabá, mas as condições de voo noturna não estavam favoráveis.

A menina chegou ao hospital em torno de 1 hora a a 3 horas depois de ter sido picada.

As jararacas são as responsáveis por mais de 90% dos acidentes com cobras no Brasil.

O veneno das jararacas é composto por enzimas que degradam a musculatura, causando hemorragias e necrose local.

Primeiros socorros

Em caso de picada, é importante não amarrar o local que foi picado. Essa prática pode ocasionar o surgimento de necrose, além de aumentar a chance de amputação do membro ou outras complicações.

Outra orientação é nunca cortar o local da picada, nem fazer perfurações ou sucção. O local da ferida deve ser lavado com água e sabão. O pesquisador ressalta ainda que a vítima deve ser levada o mais rápido possível para o hospital.

Caso a cobra tenha sido morta, a pessoa deve levá-la até o hospital ou fotografá-la. Por isso, o pesquisador afirma que é importante o profissional de saúde saber reconhecer qual a serpente causadora do envenenamento durante o diagnóstico, para escolher melhor o soro antiofídico a ser aplicado no paciente.





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