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SEXO NEGADO

MPE pede que advogado continue com tornozeleira por espancar ex em MT

Nauder Júnior foi preso, mas está em liberdade

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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nauder junior andrade, advogado, barra de ferro 3.jpg

 

O Ministério Público Estadual (MPMT), por meio da 26ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá, pediu a prorrogação do uso do botão do pânico e da tornozeleira eletrônica em desfavor do advogado Nauder Júnior Alves Andrade, de 29 anos. O jurista tentou matar sua ex-namorada, uma engenheira de 30 anos, com golpes de barra de ferro no ano passado, em Cuiabá.

Ele chegou a ser preso por tentativa de feminicídio pela Polícia Civil. Em junho deste ano, a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Cuiabá, determinou que Nauder fosse levado a júri popular por ter tentado matar a ex-namorada.

Em um pedido encaminhado à Vara de Violência Doméstica, nesta quinta-feira (15),  o MPMT argumentou que a ausência do monitoramento causa temor à vítima, que pode ficar desprotegida. O órgão ministerial cita, ainda, que não há garantia de que o advogado, sem o monitoramento, cumprirá as determinações impostas.

E acrescenta que os fatos cometidos pelo agressor são gravíssimos e é necessário garantir a vida e a integridade física da vítima. O crime ocorreu dentro da residência da vítima, localizada no bairro Tancredo Neves, em Cuiabá. "Ante a gravidade do crime imputado e o manifesto interesse da vítima na utilização do botão do pânico, o Ministério Público manifesta favorável ao pedido, pugnando pela prorrogação do prazo do uso da tornozeleira eletrônica", traz trecho documento. 

O jurista foi preso em 18 de agosto de 2023, após a vítima relatar ao Plantão da Mulher 24h que o agressor saiu do quarto para fazer uso de entorpecentes e, em seguida, tentou manter relações sexuais com ela, que se recusou. Após a negativa, ele a agrediu com socos, chutes e xingamentos. Segundo a denúncia, a vítima tentou fugir para outros cômodos da casa, mas o suspeito a alcançou e continuou a espancá-la, inclusive utilizando uma barra de ferro. 





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