Uma mulher, identificada como Sylvia Oliveira, recebeu voz de prisão do juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal, durante audiência sobre o homicídio de seu filho Cleowerton Oliveira Barbosa, assassinado em 2016. O caso aconteceu na última sexta-feira (29), no Fórum de Cuiabá.
Oliveira ficou detida por mais de cinco horas sob o argumento de que ela teria cometido crime contra a honra e por, supostamente, ameaçar o magistrado e o advogado criminalista que atua na defesa de Jean Richard Garcia Lemes, acusado de matar Cleowerton. Conforme o termo de audiência, ao prestar depoimento, a mãe da vítima teria ofendido o acusado.
Momento em que Perri pediu para que a mulher se acalmasse. Sylvia, então, retrucou e disse que não teria inteligência emocional para lidar com a situação.
Novamente, o magistrado pediu calma à mãe da vítima e ela respondeu que iria embora. Dessa forma, o juiz decidiu encerrar a audiência.
Depois, Sylvia teria jogado um copo de água cheio em direção ao bebedouro e supostamente ameaçado o acusado e seu advogado, sendo necessária intervenção dos presentes. O criminalista afirmou que Sylvia estaria ameaçando seu cliente, momento que Perri deu voz de prisão a ela pelo crime de ameaça.
O magistrado solicitou a Polícia Militar para retirar a mulher. Com a chegada do agente ao local, Sylvia teria continuado a se exaltar, chegando a xingar o juiz, o que ela negou.
Em um vídeo registrado à ocasião, é possível ver Sylvia bastante agitada, nervosa e gritando com os presentes. Em um determinado momento, a mulher berra “desgraça” enquanto é contida por outra mulher e o policial militar.
Sylvia foi liberada pela ausência de elementos para mantê-la detida. Jean Richard Garcia Lemes foi denunciado pelo Ministério Público pelo homicídio de Cleowerton Oliveira Barbosa. O crime ocorreu no dia 10 de setembro de 2016. Conforme o MPE, era por volta das 9h30 quando em via pública do bairro Novo Milênio, ao lado da “Distribuidora MS”, em Cuiabá, Jean assassinou Cleowerton.
Segundo apurado, Cleowerton era usuário de drogas e se envolvia constantemente na prática de delitos patrimoniais. Por conta da dependência química, fazia uso de entorpecentes em uma casa abandonada, perto dos fundos de onde residia a mãe de Jean. Ele foi assassinado com pelo menos 10 tiros.
Fabrício
Sexta-Feira, 20 de Outubro de 2023, 21h11JOSEH
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