Duas mulheres apontadas como falsas corretoras em Sinop (500 km de Cuiabá) estão sendo acusadas de aplicar o golpe da falsa venda de imóveis na cidade. Elas entram em contato com as vítimas, recebem um pagamento de entrada e, posteriormente, somem com os valores.

O golpe foi denunciado nesta terça-feira (1°) nas redes sociais. Além delas, um homem identificado como Daniel é apontado como comparsa da dupla, que teria enganado mais de 25 pessoas.

Umas suspeitas foi identificada como Aline Semensato. Ao FOLHAMAX, a Polícia Civil informou que contra Aline há um boletim de ocorrência da natureza estelionato, registrado na Delegacia de Polícia de Sinop, em 2024.

De acordo com as informações, o método delas consiste em anunciar casas que estão para alugar, dizendo que estão à venda e negociando entradas de R$ 10 mil a R$ 15 mil. As vítimas, atraídas pela oferta, repassam o dinheiro.

No entanto, na hora da visita, as golpistas pegam a chave em alguma imobiliária, como se fossem clientes, para visitar a casa. Mas, na verdade, elas vão "mostrar a casa" para o possível comprador.

O corretor Douglas Russo, que atua em Sinop, postou vídeos do momento em que a dupla tenta mostrar uma casa. Segundo ele, "as estelionatárias estão vendendo imóveis que não estão à venda para pegar a entrada dos coitados".

Ele chegou a correr atrás delas, mas elas entraram em um carro. Neste momento, alguém pede a chave da casa.

A mulher que estava no volante disse que entregaria a chave e passageira joga algo para fora do carro. Douglas se joga no capô, mas elas conseguiram fugir. 

Nos comentários da página "Lá Vem Sinop", uma mulher afirmou ter sido vítima das golpistas. "Caí em um golpe assim também, logo que cheguei em Sinop. Fui fazer a denúncia na delegacia, e simplesmente disseram que outras pessoas já haviam registrado a denúncia e que não fizeram nada. Sabe lá quantas pessoas não enganaram depois", escreveu.

Outra mulher pontuou que suas duas filhas foram vítimas do golpe. "Minhas 2 filhas caíram nesse golpe de comprar casa", afirmou.

Uma terceira mulher relatou que acionou a polícia. "Ligamos para a polícia e não quiseram atender à ocorrência, porém fizemos o boletim de ocorrência e a investigação será aberta", completou.

A Polícia Civil está apurando os casos.