Polícia Sábado, 02 de Março de 2024, 15h:02 | Atualizado:

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PEDOFILIA

OAB suspende advogado preso pela PF por estuprar crianças e gravar

No celular dele, a PF achou gravações dos crimes

BRENDA CLOSS
Da Redação

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tiago ferreira, advogado, confresa, operacao vulnerable.jpg

 

A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), por meio da 27ª Subseção de Vila Rica, anunciou neste sábado (2) a suspensão preventiva do advogado Tiago Ferreira de Moraes, de 32 anos, após sua prisão pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (1º), pelos crimes de estupro de vunlnerável e armazenamento de pornografia infantil em seu celular. 

De acordo com a Ordem, a medida visa mitigar os impactos prejudiciais à dignidade da advocacia, garantindo a lisura e a ética no exercício da profissão. 

O jurista foi preso pela primeira vez no dia 23 de fevereiro em sua casa por armazenamento, em seus dispositivos eletrônicos, de diversos vídeos contendo cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes. Na audiência de custódia, ele ganhou liberdade provisória, tendo o juiz Caio Almeida Neves Martins entendido que foram cumpridos os critérios objetivos para a implementação de tal medida. No entanto, logo após a audiência, ele fugiu para Goiânia. 

A decisão, proferida pela OAB-MT, determina a suspensão imediata do advogado até a realização de uma sessão especial de julgamento no Tribunal de Ética da OAB. Este julgamento está programado para ocorrer dentro de 15 dias úteis a partir da intimação do representado. Durante esta sessão, serão assegurados ao advogado o contraditório e a ampla defesa, princípios fundamentais do devido processo legal.

O CASO - A Polícia Federal prendeu o advogado Tiago Ferreira de Moraes, de novo, nesta sexta-feira na 2ª fase da Operação Vulnerable. As investigações tiveram início no começo deste mês de fevereiro, a partir da denúncia da mãe de um menino de sete anos vitimado por estupro. 

O menor foi ouvido pelos policiais em "depoimento especial" (procedimento específico para a oitiva de crianças), que reforçou as informações repassadas pela mãe. Entretanto, durante a análise do celular do investigado, constatou-se a existência de diversos vídeos produzidos pelo próprio acusado, dentre os quais, vídeo do abuso sexual  da criança que supostamente teria estuprado. 

Diante da descoberta, a Polícia Federal representou pela prisão preventiva de Tiago Ferreira Moraes, medida deferida pela 2ª Vara Criminal de Barra do Garças. Durante a tentativa de realizar cumprimento do mandado em Confresa, foi constatado que ele havia fugido para Goiânia, descumprindo a medida cautelar de proibição de se afastar da Comarca, onde a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/GO) o prendeu. 

O preso foi encaminhado para um presídio, de localização não revelada pela PF, e passará por nova audiência de custódia. Se vier a ser condenado, as penas somadas podem chegar a 27 anos de prisão e multa.





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