Polícia Quinta-Feira, 01 de Fevereiro de 2024, 16h:33 | Atualizado:

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HADES

PC acha R$ 500 mil em cheques em terno de empresário preso em Cuiabá

Agentes ainda acharam contrato de fazenda no Pará

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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Policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) de Cuiabá durante varredura na casa do empresário Marlon Pezzin, que foi preso temporariamente durante o cumprimento da Operação Hades, deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas nesta quinta-feira (1º), encontraram em um blaser preto que estava no guarda-roupa três cheques com valores vultosos: um de R$ 40 mil, outro de R$ 45 mil e um de R$ 457,3 mil. Também foram encontrados uma quantia de R$ 15,6 mil que estavam lacrados na residência num condomínio de luxo, em Cuiabá. 

A ação policial visa desmantelar um esquema criminoso de tráfico de drogas em larga escala e lavagem de capitais. A Hades foi deflagrada de forma simultânea em mais Mato Grosso e 16 estados.

Durante a revista na mansão de Pezzin, também foram encontrados dois celulares iPhone 15, um contrato de compra e venda de imóvel e xerox de folhas de cheque, uma pasta denominada "Fazenda Pará" com documentos diversos, outra pasta escrita "Terreno Manso" com vários documentos. Curiosamente, foram alvos da megaoperação dois casais, um deles alagoano e outro paraense, por envolvimento com tráfico.

Por meio de nota, a defesa técnica de José Clovis Pezzin, patrocinada pelos Advogados Ricardo Spinelli e Anna Rute Paes de Barros Müller, informa que a imputação é totalmente improcedente. Além disso, destacam que José Pezzin já se colocou à disposição das autoridades, e que medidas processuais adequadas estão sendo tomadas para restabelecer a liberdade e provar a sua inocência.

PRISÃO E TRANSFERÊNCIA

Em decisão proferida nesta quinta-feira durante audiência de custódia, o juiz Jean Garcia Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, homologou a prisão temporária do empresário e solicitou que Marlon Pezzin seja transferido para uma unidade prisional no Estado de Alagoas, onde as investigações são conduzidas pela Polícia Civil daquele estado. 

Os mandados de busca e apreensaõ  foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital de Alagoas, após parecer favorável do Gaeco, do Ministério Público de Alagoas, com base nas provas técnicas apresentadas pela Dracco. Ao todo são 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Dois casais foram identificados e lideravam duas organizações de forma independente, uma em Alagoas e outra no Pará, porém com pontos em comum, como membros que pertenciam às mesmas facções criminosas de âmbito nacional e um esquema muito sofisticado de lavagem dinheiro.

Mandados cumpridos por estado

Alagoas - 27 mandados, sendo sete de prisão e 20 de busca e apreensão;

Amazonas - 29 mandados, sendo três de prisão e 26 de busca e apreensão;

Bahia - dois mandados de busca e apreensão;

Ceará - 11 mandados, sendo três de prisão e oito de busca e apreensão;

Goiás - 10 mandados de busca e apreensão;

Mato Grosso - 13 mandados, sendo três de prisão e 10 de busca e apreensão;

Mato Grosso do Sul - 61 mandados, sendo 19 de prisão e 42 de busca e apreensão;

Minas Gerais - cinco mandados, sendo um de prisão e quatro de busca e apreensão;

Pará - 40 mandados, sendo 14 de prisão e 26 de busca e apreensão;

Paraná - um mandado de prisão;

Pernambuco - três mandados, sendo dois de prisão e um de busca e apreensão;

Piauí - dois mandados, sendo um de prisão e um de busca e apreensão;

Rio de Janeiro - 11 mandados, sendo quatro de prisão e sete de busca e apreensão;

Rio Grande do Norte - um mandado de busca e apreensão;

Roraima – 04 mandados, sendo um de prisão e dois de busca e apreensão;

Santa Catarina - quatro mandados, sendo um de prisão e três de busca e apreensão;

São Paulo - 84 mandados, sendo 19 de prisão e 65 de busca e apreensão.

Em Alagoas, a organização atuava principalmente em Maceió, no bairro da Levada e adjacências. O casal também realizava a distribuição de drogas para outros municípios do estado onde há predominância da facção criminosa que o indivíduo integra.

Também ficou constatado ao longo da investigação que os fornecedores que abasteciam o mercado alagoano eram do estado de São Paulo. Eles recebiam as drogas do Mato Grosso do Sul, estado que faz fronteira com Paraguai e Bolívia, que são grandes produtores de drogas.

Já a segunda organização criminosa alvo da operação, era liderada por um homem natural do Pará, mas que morou muito tempo em Alagoas e estabeleceu o comando do tráfico de drogas em bairros da área nobre de Maceió, como Ponta Verde, Jatiúca, Pajuçara, Mangabeiras e Jacarecica. Ele também estava à frente de atividades ilícitas no Pará.

A droga que era vendida por este grupo criminoso tinha como origem fornecedores do estado do Amazonas, que faz fronteira com a Colômbia e o Peru, primeiro e segundo maiores produtores de cocaína do mundo, respectivamente.





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Comentários (3)

  • Jão

    Sexta-Feira, 02 de Fevereiro de 2024, 10h11
  • Mas esse ai não é o mesmo que bateu a Porsche no Fox ali na estrada da Guia???
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  • Bernardes

    Quinta-Feira, 01 de Fevereiro de 2024, 22h25
  • Uai. Mas os advogados já não disseram que o moço é um santinho? Ooo juiz maldoso!!!! Kkkkk
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  • pedro neves

    Quinta-Feira, 01 de Fevereiro de 2024, 16h48
  • Já, já, tá solto curtindo um jet ski
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