A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Chapada dos Guimarães, intensificaram, nesta sexta-feira (27), as buscas para cumprir o mandado de prisão preventiva contra o servidor público do Estado, Cleber Figueiredo Lagreca, relacionado às investigações da morte da empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos, ocorrida em outubro de 2023, no Lago do Manso.
O investigado responde por estupro, feminicídio qualificado e fraude processual majorada relacionadas à morte da empresária. Cleber é advogado e servidor efetivo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), no cargo de analista de meio ambiente, com um salário de R$ 29,3 mil.
Durante as diligências, os policiais não conseguiram localizar o suspeito em seu apartamento em Cuiabá. As equipes deslocaram-se então para o município de Santo Antônio de Leverger, onde realizaram uma série de diligências na tentativa de localizar o suspeito, que continua foragido. De acordo com a PJC, o "processo" tramita em segredo de Justiça e, por isso, não serão passados mais detalhes sobre as investigações.
Ainda em outubro de 2013, amigos próximos da vítima informaram à imprensa que Cleber Lagreca "sumiu no mapa". No entanto, FOLHAMAX averiguou junto ao portal transparência do Governo do Estado que o servidor tem recebido salário normalmente. A folha de pagamento de outubro deste ano confirma que ele recebeu subsídio de R$ 29,3 mil. No Cadastro Nacional de Advogados (CNA) é possívei constatar que Cleber está com seu cadastro de advogado regular.
O caso
Elaine Stelatto morreu no dia 19 de outubro do ano passado após sair do barco em movimento com uma corda amarrada na cintura e entrar na água. As informações policiais, preliminares, apontavam que ela teria perdido o equilíbrio devido às ondas e se afogado. No boletim de ocorrência registrado sobre o desaparecimento da tia, uma sobrinha afirmou que Elaine Stelatto conheceu Cleber Lagreca por meio das redes sociais e começou a sair com ele. Naque dia, a tia foi até o Lago do Manso às 10h45 com o advogado.
A sobrinha lembrou que a tia enviou uma foto do local para uma amiga e depois postou uma foto no Instagram por volta do meio-dia, em uma lancha. Elaine havia dito que voltaria para Cuiabá e buscaria o filho na escola às 18h, mas a avó materna acabou indo buscá-lo. A sobrinha relatou ainda que Elaine não atendia ligações ou mensagens. À Polícia Civil, o jurista que estava com Elaine relatou que houve uma falha mecânica no motor do barco, que precisou ser rebocado, quando ocorreu a tragédia.
Rodrigo
Sábado, 28 de Setembro de 2024, 19h04Raul
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