Polícia Terça-Feira, 12 de Agosto de 2025, 11h:05 | Atualizado:

Terça-Feira, 12 de Agosto de 2025, 11h:05 | Atualizado:

SANGUE

PC mira família por golpes em 30 idosos e lucrar R$ 400 mil em VG

Bando cooptava interssados em empréstimos do INSS

Da redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

alianca de sangue

 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato de Várzea Grande, deflagrou na manhã desta terça-feira (12), Operação Aliança de Sangue, para cumprir mandados de busca e apreensão domiciliares e outras medidas cautelares com alvo em uma associação criminosa que vem aplicando golpes em aposentados e pensionistas na cidade de Várzea Grande. A investigação começou há cerca de um ano e identificou mais de 30 vítimas, com prejuízo superior a R$ 400 mil.

Na operação são cumpridos quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias, da Comarca de Cuiabá, contra seis alvos identificados nas investigações conduzidas pela Delegacia de Estelionato de Várzea Grande. Além das buscas, a Justiça determinou a suspensão da atividade comercial de empresa, sequestro de bens e o bloqueio de valores das contas de pessoas físicas e jurídicas envolvidas.

Os integrantes do grupo, pelo menos cinco deles da mesma família, são investigados pelos crimes de estelionato majorado contra idoso ou vulnerável, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A investigação começou há cerca de um ano e identificou mais de 30 vítimas, com prejuízo superior a R$ 400 mil.

Os trabalhos demonstraram que integram a associação criminosa pessoas autorizadas a atuar como agentes de crédito, ou seja, intermediários autorizados a cooptarem pessoas interessadas em realizar empréstimos e financiamentos. O grupo se aproveitada de pessoas aposentadas com um determinado perfil como: idade avançada, baixa instrução, pouco conhecimento tecnológico e até mesmo com transtornos mentais, para abrir contas bancárias e realizar empréstimos sem o conhecimento das vítimas.

As vítimas só descobriam a fraude quando verificavam o desconto na folha de pagamento de benefícios do INSS. Para praticar os golpes, os suspeitos visitavam as vítimas em suas residências ou as atraiam para um escritório, onde se iniciava o procedimento de aquisição do empréstimo normalmente, com selfie da vítima, foto de documentos e outras autorizações exigidas.

Durante a realização do processo, as vítimas sempre eram informadas de que o procedimento não havia sido concluído. Porém, na verdade, os suspeitos já estavam com os valores creditados em uma conta aberta em nome da vítima, a qual eles movimentavam.

As investigações comprovaram que o método utilizado pela associação criminosa tinha o objetivo de dificultar a localização dos valores e a descoberta da autoria, os investigados faziam várias movimentações bancárias entre contas bancárias de outras vítimas.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, André Monteiro, os escritórios eram abertos e fechados rapidamente, com intuito de dificultar qualquer identificação dos suspeitos. “Neste ponto, vale destacar, há uma dupla vulnerabilidade: uma pela condição financeira da vítima que já buscava crédito para se restabelecer financeiramente de algum percalço, e outra pela condição como pessoa, idoso, analfabeto, deficiente físico, deficiente mental, etc”, explicou o delegado.

Aliança de Sangue a operação recebeu esse nome em razão da associação criminosa ser formada por ao menos cinco membros da mesma família que se uniram para ludibriar pessoas vulneráveis.





Postar um novo comentário





Comentários (1)

  • JOSEH

    Terça-Feira, 12 de Agosto de 2025, 12h04
  • Turma do L voltou à cena do crime, veja que tudo explodiu de 2023 pra cá.
    3
    1











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet