Polícia Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 18h:40 | Atualizado:

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FIM DA LINHA

PC prende agressor por ignorar protetiva e perseguir ex

Prisão foi efetuada em via pública, pois o criminoso vinha se esquivando

Da Redação

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A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (22), um homem de 36 anos, investigado por descumprir medidas protetivas de urgência de forma reiterada. Com a prisão, a vítima e os filhos poderão voltar para casa e retomar suas vidas.

O suspeito foi denunciado pela ex-esposa em março deste ano, quando chegou em casa sob efeito de drogas, a ameaçou com uma faca e tentou agredi-la. Na ocasião, ele também disse que, caso ela se separasse, iria cortar a cabeça dela.

Os dois estavam juntos há mais de sete anos e têm quatro filhos juntos, com idades entre um e seis anos. Em depoimento, ela disse que sempre sofreu violência física e verbal, inclusive durante suas gestações, mas que seguia com o marido, acreditando que ele iria melhorar, o que nunca ocorreu.

Pelo contrário, as agressões e ameaças foram se agravando. Após o episódio violento no dia 27 de março deste ano, ela resolveu dar um basta e procurou a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, sendo acolhida, ouvida e além de requerer medidas protetivas.

O agressor não aceitou a separação, ignorou as medidas protetivas e foi até a casa da vítima diversas vezes. Diante da gravidade do crime e da persistência do descumprimento, a delegada Judá Marcondes, titular da DEDM, representou pela prisão preventiva do investigado.

O mandado foi expedido pelo Poder Judiciário, mas ele não foi localizado. Para a proteção da vítima, ela e os filhos precisaram ser encaminhados para uma casa de amparo, visto que o agressor seguia os procurando na residência da família.

Porém, nesta terça-feira (22), um investigador da Delegacia da Mulher de Cuiabá encontrou o suspeito em via pública. Como sabia da ordem judicial e da dificuldade para encontrá-lo, um policial efetuou a prisão e conduziu o investigado para a DEDM. A Delegacia da Mulher reforça que o descumprimento de medida protetiva é crime, previsto na Lei Maria da Penha, e que a prisão é uma medida legal para garantir a segurança da vítima e a efetividade das decisões judiciais.





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