“Eu peço justiça, pelo amor de Deus, pela morte da minha sobrinha. Me ajudem”, é o apelo de Alessandra de Moraes, tia de Emilly Azevedo Sena,16, durante velório da menor, realizado nesta sexta-feira (14).
Com cartazes onde se lia “Revolta, dor, indignação e tristeza”, os familiares cobraram punição pelo crime brutal ao qual a garota foi submetida. A comoção tomou conta do espaço na despedida da garota, que esperava seu primeiro filho.
“Ela era feliz, gostava de dançar, só trazia felicidade. “Pelo amor de Deus, gente. A impunidade está solta”, disse entre lágrimas a tia da gestante assassinada.
Emilly estava grávida de 9 meses, quando foi morta pela acusada Nataly Helen Martins Pereira, que confessou o crime.
A mulher havia perdido um filho há 6 meses e buscava encontrar gestantes dispostas a doar seus recém-nascidos. Ele ofereceu doações de roupas para a garota, a atraiu até sua casa e a matou com um fio de luz. A menina ainda estava vida quando a investigada começou a cortar sua barriga para remover o bebê. O corpo foi enterrado no quintal da casa do irmão.
A criança, uma menina, está internada e com boa saúde. Já tomou as vacinas e está sob a responsabilidade do pai.
O caso
Conforme noticiado pelo GD , Emilly saiu de casa no final da manhã, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupa na residência de um casal.
Durante a noite, uma mulher apareceu no hospital com um bebê recém-nascido, alegando que era filho dela e que tinha dado à luz em casa. Mas, após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida.
A mulher relatou a equipe médica que deu à luz em casa. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento. Além disso, exames ginecológicos e de sangue demonstraram que a mulher não tinha parido recentemente. Ela também não tinha leite para amamentar a bebê.