Polícia Sábado, 14 de Fevereiro de 2015, 11h:08 | Atualizado:

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Piloto é detido por voar com inspeção de helicóptero vencida

 

Da Redação

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Um piloto e o locatário de uma aeronave fora de condições de voo foram autuados em flagrante pela Polícia Judiciária Civil, na sexta-feira (14.02), em Sapezal (480 km a Noroeste). O piloto, Heitor Vinicius de Oliveira e o senhor, Gabriel Luiz Fenando Passasini, locatário da aeronave e organizador da agenda de voos foram conduzidos a pela Polícia Militar a Delegacia de Sapezal e atuados em flagrante pelo crime de expor a perigo aeronave.

O helicoptero PP-MRE estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) vencida, desde 2012. A inspeção é exigida de forma periódica, para assegurar a manutenção das condições de segurança da aeronave e do voo. Além disso, a aeronave consta no Registro Aéronautico Brasileiro (RAB) como serviços aéreos privados (TPP), mas executava serviços remunerados, transportando passageiros.

O delegado, Adil Pinheiro de Paula, explicou que quando uma aeronave está decolando de um aeródromo controlado essa averiguação é feita pela torre de controle, o que significa que o veículo estava operando fora de aeródromos controlados.

“Podemos constatar que houve perigo concreto aos passageiros que pagaram pelo transporte na aeronave, ainda que com a finalidade de lazer, para voos panorâmicos. Tanto o piloto quanto o locatário que usuava a aeronave com o fim de obter lucro, sem se importar com seu estado de manutenção, devem responder pelo crime”, destacou o delegado.

Em interrogatório, o locatário disse que já agenciou outros voos panorâmicos com a aeronave nas cidades de São José do Rio Claro e Lucas do Rio Verde e relatou que o veículo já apresentou problemas anteriores que foram corrigidos em oficinas das cidades em que estavam, sem preocupação com normas técnicas.

O piloto afirmou que estava “pegando experiência” realizando os voos panorâmicos.

Os acusados foram autuados em flagrante pelo crime de expor a perigo aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação, com a qualificação do intuito de obter vantagem econômica.

 





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Comentários (1)

  • HERNANDO SALAZAR PACHECO

    Domingo, 15 de Fevereiro de 2015, 22h13
  • Bom, aeronave não é carro, que tem oficina em qualquer esquina. Em voo, quando há problema, despenca, não tem banguela ou acostamento no céu. É para isso que serve toda essa penca de obrigações técnicas. Por fim: comprou, é porque dá conta da manutenção. Isso serve até para liquidificador. Ponto final.
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