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GRILAGEM

PM investigado em morte de advogado denuncia dois "colegas de farda" em MT

Omigha nega ligação com execução de Renato Nery

Da Redação

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Omigha, renato nery

 

O sargento aposentado da Polícia Militar de Mato Grosso, Omigha de Lima Oliveira, de 54 anos, que foi alvo de uma operação em Guarantã do Norte que cumpriu três mandados de busca e apreensão relacionados à morte do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos, em Cuiabá acusou um subtenente da corporação, identificado apenas como Lucena, e também um sargento chamado Roberto de orquestrar uma armadilha para que ele fosse investigado pela Polícia Civil devido a compra de terras. Omigha, em depoimento gravado em 4 de fevereiro,  afirmou que foi vítima de uma busca e apreensão em sua casa no dia 30 de julho de 2024, liderada pelo delegado Bruno Sérgio Magalhães Abreu, da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa de Cuiabá.

Na época, foi divulgado que Omigha possuía várias armas registradas em seu nome, incluindo uma similar à usada no assassinato do advogado Renato Nery. "Eu sofri uma busca e apreensão no dia 30 de julho agora pelo delegado doutor Bruno Abreu, da Homicídios de Cuiabá, veio na minha casa porque eu fui acusado de matar o doutor Renato Nery lá. O que aconteceu? Eu investiguei, corri atrás, quem está por trás disso? Subtenente Lucena e sargento Roberto, grilou a terra minha e vendeu. Eu tenho prova disso. Porque a pessoa que comprou [a terra]  teve aqui na minha casa e disse que comprou deles. Eles querem me matar de qualquer jeito porque eu fui o inferno na vida deles. Eu acuso o subtenente Lucena de orquestrar isso daí. Eu sei o que ele falou pra mim, mas eu quero pegar isso e dizer no júri, frente à frente com ele, se eu tiver mentindo que o juiz me prenda, que eu saia dali preso, mas que até hoje eu vou dizer e vou até o fim da verdade", disse o sargento apontado. 

O depoimento de Omigha aconteceu no último dia 4 de fevereiro. Ele depôs na condição de testemunha em um processo administrativo da corregedoria da PM, que investiga o assassinato de Gilberto de Almeida Couto (conhecido como Beto Caça e Pesca), que aconteceu em maio de 2021.

Durante o depoimento sobre o assassinato de Beto Caça e Pesca, ele citou o caso da morte do advogado Renato Nery. Neste momento, ele foi orientado pelo corregedor, que tomava seu depoimento, a fazer a denúncia formalmente.

OFFICE CRIME 

A DHPP realizou em 11 de fevereiro mais uma fase da Operação Office Crime com o cumprimento de medidas cautelares como parte da investigação sobre o homicídio do advogado Renato Gomes Nery.  A diligência foi cumprida em um escritório de advocacia dos investigados, na capital. 

Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na capital. O advogado foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas foi a óbito horas após o procedimento médico.

Desde a ocorrência do homicídio, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional. As investigações da DHPP apontam a disputa de terra como a motivação para o homicídio de Renato Nery.  

Em novembro de 2024, a DHPP cumpriu cinco mandados de buscas em endereços residenciais e comerciais dos investigados nas cidades de Cuiabá e Primavera do Leste. As medidas cautelares foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), após representação da delegacia especializada. 

As buscas são um meio de obtenção de provas para apurar a participação dos investigados pelos delitos de homicídio qualificado e organização criminosa. Os delegados à frente do inquérito policial, que está sob sigilo, não se manifestarão à imprensa, a fim de não comprometer o andamento das investigações.

 





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Comentários (3)

  • JOSEH

    Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 19h37
  • Efeito dominó, caiu a primeira peça...
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  • Falo mesmo

    Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 17h58
  • Eu falo a polícia é tão suja quantos os políticos. Nós estamos ferrados isso sim, só malandragem.
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  • Antonio João

    Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 14h27
  • Existe uma milícia no âmbito da justiça marigeossense que precisa ser investigada.
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