Um homem apontado como autor do homicídio ocorrido em um lava-jato em Várzea Grande foi preso, na manhã desta quarta-feira (19.08), pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). O acusado, Claudinei Vieira da Silva, teve o mandado de prisão temporária cumprido, na casa de um tio, em Cuiabá.

O crime que vitimou Evandro Arruda Benevides, o “Nenê” aconteceu no dia 30 de julho, por volta das 10h30 da manhã, em um lava a jato, no Bairro Jardim Paula II, em Várzea Grande.  Segundo as investigações, a vítima foi levar uma motocicleta ao local, quando o suspeito chegou e eles iniciaram uma discussão.

Antes de ser executada, a vítima chegou a ligar para o filho para que ele fosse até o local. Quando o filho da vítima, Anderson de Souza Arruda, 18, chegou o pai já estava morto e o suspeito havia fugido. Ele chegou ao local armado com um revólver calibre 38, e acabou preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Após ser preso, Anderson deu entrevista à imprensa dizendo que sabia quem era o autor da morte do seu pai, identificando o suspeito como “Claudinei do São Simão”. Nas investigações, o suspeito Claudinei Vieira Santana foi identificado como autor do crime e teve o mandado de prisão temporária representado pelo delegado Geraldo Gezoni Filho.

Na manhã desta quarta-feira (19), policiais da DHPP cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do tio do suspeito, no Bairro Jardim União, em Cuiabá. O suspeito foi encontrado dormindo na sala da casa e teve o mandado de prisão cumprido.

Em continuidade as buscas, uma pistola PT 380 foi encontrada no quarto do tio do suspeito, embaixo do guarda roupa.  Questionado, Claudinei confessou ser a arma utilizada no crime. O tio, Alfredo Amado de Jesus, foi preso em flagrante pela posse ilegal compartilhada da arma de fogo.

De acordo com o delegado Geraldo Gezoni Filho, o crime foi motivado por desentendimentos anteriores entre o suspeito e a vítima. “Tínhamos informações de que o suspeito emprestou uma arma de fogo para a vítima que não devolveu”, disse o delegado. Em depoimento na DHPP, o suspeito alegou ter cometido o crime por ter sido ameaçado de morte pela vítima.

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