A Polícia Civil de Mato Grosso investiga se o desentendimento que culminou na morte do pedreiro João Carvalho da Silva, de 45 anos, teria ocorrido após ele discutir por causa de R$ 2 com o policial penal Dalan Rodrigues Barbosa, de 37 anos, no último domingo (06), em Peixoto de Azevedo (675 KM de Cuiabá). O servidor alega ter agido em legítima defesa após a vítima, bêbada, ter supostamente partido para cima dele com um facão nas mãos próximo a uma tabacaria da cidade na rua Zé do Ford, no bairro Aeroporto.
Testemunhas ouvidas contam que os dois estariam em um bar quando João deixou cair uma nota de R$ 2 no chão. Foi então que Dalan teria pisado no dinheiro.
O servidor público não teria deixado o pedreiro pegar a quantia e os dois começaram a brigar. Foi quando João foi atingido por disparos de arma de fogo.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e durante o atendimento da ocorrência, o suspeito se afastou discretamente do local do crime e entrou em um veículo que surgiu repentinamente, fugindo em seguida.
Apesar das tentativas de contato, ele não foi mais localizado. Foi constatado que a vítima estava embriagada e um facão foi localizado próximo ao pedreiro.
Ele chegou a ser encaminhado para uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O policial penal, que atuava no Centro de Detenção Provisória de Peixoto de Azevedo e tem salário mensal de R$ 12.350,87, se apresentou na última segunda-feira (9) na delegacia, para dar sua versão sobre o crime.
Como não havia mais a condição de ‘flagrante’, ele foi liberado após prestar depoimento. Contudo, o delegado responsável pela investigação pediu a prisão do policial penal que acabou sendo convertida em prisão preventiva durante audiência de custódia conduzida pelo juiz João Zibordi Lara, Segunda Vara de Peixoto de Azevedo que determinou ainda que o policial penal ficasse em cela separada dos demais detentos.
Ronjp
Sexta-Feira, 11 de Julho de 2025, 23h07