Uma jovem de 27 anos registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil na última terça-feira (1°), acusando a diretoria da Escola Municipal Honorato Pedroso de Barros, em Várzea Grande, de difamação e assédio moral. A mulher trabalhou como professora na unidade escolar.
Ela afirmou ainda que a diretora ameaçou os docentes, dizendo que possui um irmão que atua como investigador na Polícia Civil e, caso alguém realizasse gravações das reuniões na escola, ele teria meios de investigar a vida pessoal do funcionário, "até encontrar algo que o comprometesse". A professora teria sido demitida sob a alegação de que ela não estaria apta para exercer a função.
Segundo registro policial feito pela jovem, na segunda-feira (30 de junho), ela foi convocada para comparecer à Coordenação Pedagógica, onde foi informada de sua dispensa da instituição. Na ocasião, a professora pediu esclarecimentos à diretora sobre os motivos da decisão.
De acordo com ela, a diretora teria alegado que havia reclamações por parte de pais de alunos, além de acusar uso excessivo do telefone celular em sala de aula, e que essas reclamações estariam registradas em ata. A diretora pediu que ela assinasse o documento, mas ela se recusou, alegando que as acusações eram falsas.
A professora afirmou ainda que a diretora, em tom depreciativo, fez declarações sobre sua suposta falta de competência para exercer a docência, afirmando que "talvez futuramente estivesse apta a assumir uma sala de aula". Ela também relatou que, ao longo do período em que prestou serviços na escola, sofreu diversos episódios de assédio moral institucional, supostamente praticados pela diretora.
A jovem afirmou que a diretora e a coordenadora entravam nas salas de aula sem aviso prévio, interrompiam as atividades e repreendiam os docentes na presença de outros servidores, causando constrangimento público. Além disso, ela relatou que, em reunião com os colaboradores, a diretora mencionou ter um irmão que atua como investigador de polícia e afirmou que, caso alguém realizasse gravações das reuniões, ele teria meios de investigar a vida pessoal do funcionário, "até encontrar algo que o comprometessem".
Para a professora, essa conduta configura uma prática intimidatória, que gera um ambiente de trabalho hostil e de coação psicológica, inibindo eventuais registros de abusos na instituição. O caso está sob investigação da Polícia Civil.
Silva
Sábado, 05 de Julho de 2025, 09h50Rafael Solto
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 20h12tem que ser
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 15h55JOSEH
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Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 14h55Eleitor
Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 14h17