O homem que tentou matar a esposa grávida, uma mulher de 38 anos, a tiros foi identificado como Márcio Bregantim Batista, de 40 anos. A tentativa de feminicídio, ocorrida no município de Alta Floresta (804 km de Cuiabá), foi presenciada pelas filhas pequenas do casal.
Ele continua em fuga. A vítima aguarda vaga na UTI.
De acordo com as informações, Márcio atirou na vítima depois que a esposa o repreendeu por estar cheirando cachaça. A mulher foi atingida no braço, no pescoço e na parte baixa das costas, com dois tiros. Ela foi levada ao Hospital Regional de Alta Floresta, e não há informações atualizadas sobre seu estado de saúde.
Os vizinhos ouviram os tiros e logo em seguida ouviram a mulher gritar por socorro, além de observarem que o marido fugiu em uma motocicleta Honda CB 300 dourada. Conforme a TV Nativa, a moto foi encontrada na MT-325, em Alta Floresta, na tarde de domingo (9).
Os militares registraram no boletim de ocorrência que encontraram três estojos de munição calibre .38 já deflagrados e caídos no chão, além de uma poça de sangue no corredor próximo à cozinha. O Conselho Tutelar foi acionado para cuidar das crianças.
No hospital, a mulher estava consciente e relatou aos policiais que discutiu com o marido devido ao cheiro de cachaça, enquanto ela, por estar grávida, estava sofrendo de enjoo. Segundo ela, uma discussão começou, e o marido colocou a moto na calçada dizendo que iria embora. Logo em seguida, ele sacou um revólver, pediu perdão e começou a atirar contra a esposa. Ela correu para dentro de casa, mas foi perseguida pelo marido, que continuou atirando até acertá-la quatro vezes - uma no braço e três nas costas - fazendo-a cair no chão.
Depois, o agressor se aproximou dela, pediu perdão novamente e fugiu de moto. A Polícia Civil foi acionada, mas não enviou equipe à residência, levando a Polícia Militar a fechar a casa e entregar a chave aos vizinhos. Rondas foram realizadas, mas o marido agressor não foi localizado. De toda forma, a tentativa de feminicídio será investigada pela Polícia Civil.