O assaltante Watson da Silva Gomes, 22, fugiu do pronto-socorro de Várzea Grande na madrugada desta quarta-feira. Ele estava internado desde o final de semana, quando foi baleado por comparsas.
Watson é acusado de participar de uma série de crimes na região médio-norte do Estado. Primeiro, ele assaltou uma panificadora, roubo o carro do proprietário e ainda atirou na vítima.
Depois, ele e os comparsas invadiram um ônibus e fizeram trabalhadores de uma obra reféns. Por último, a quadrilha ainda sequestrou um empresário de quem roubaram uma caminhonete Hilux. O empresário foi abandonado em Várzea Grande, na região do trevo do Lagarto.
No domingo, Wadson deu entrada no pronto-socorro com a perna baleada. Ele alegava que tinha sido vítima de uma tentativa de assalto. Policiais civis foram acionados e o rapaz foi reconhecido como autor de assaltos no interior do Estado.
Internado, o bandido não tinha escolta policial. Na madrugada de quarta-feira, uma enfermeira deixou de dar a medicação do ladrão pela falta de escolta. Pouco tempo depois, ela retornou a maca que ele ocupava, mas não o localizou.
Watson serrou a algema que estava presa a maca e deixou a unidade de saúde pela frente. Policiais civis foram acionados, mas só foram ao pronto-socorro no período da manhã.
As justificativas para a falta de escolta ao bandido são várias. Representantes do sistema prisional disseram que não tem efetivo para acompanhar presos internados na unidade de saúde de Várzea Grande.
A Polícia Civil, que era alternativa para a escolta dos presos em hospitais, informou que possui apenas dois plantonistas no período da madrugada.
Buscas foram realizadas na região, mas o assaltante não foi localizado. Imagens dele estão sendo divulgadas nas delegacias de Cuiabá e do interior alertando sobre a fuga do bandido.
OUTRO LADO
De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, o assaltante não possuía escolta de um agente prisional porque ainda não havia dado entrada como reeducando. Somente na quarta-feira, quando o bandido já havia fugido, é que foi enviado um agente para fazer a escolta no pronto-socorro.
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